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De uma vez por todas, perceba-se que há em causa, neste momento crucial na História, algo muito maior do que as dicotomiazinhas esquerda/direita, branco/preto, conservador/liberal, crente/ateu, hetero/homo, que foram elevadas ao estatuto de cisma desde há cento e poucos anos.
É preciso arruinar - arruinar, literalmente, fazer tombar, ruir, destroçar, arrasar - a ilusão desta espécie de Eurodisney Social que foi cuidadosa e subliminarmente edificada, a mando de seitas sinistras, primeiro com a introdução do Euro e depois com a (re)eleição de BHO.
O mais importante, ou a única coisa que importa até, é rebentar com a agenda de formatação mental que vem sendo posta em prática e que, conforme se viu na última semana com 4 ou 5 casos (bandeira confederada; casamento gay na América; queima do gato; referendo grego; etc.) pela histeria e pensamento único generalizados e propalados aos sete ventos num grau profundamente assustador para qualquer pessoa com dois dedos de testa, ameaça condenar gerações incontáveis de Ocidentais a uma escravidão estúpida e amorfa: a de nem sequer saber que nada sabem.
Por isso mesmo, explico: num referendo como o que se aproxima para os Gregos, eu votaria Não, porque a Europa de Bruxelas é uma seita onde pontificam tiranetes auto-ungidos entre si, na concupiscência da burocracia eterna conforme a definiu Ambrose Bierce. Tal construção condena os nossos filhos a uma vida de mediocridade e apatia, de relativismo perpétuo e amoralidade atávica.
O resto são ofuscações e só revelam o provincianismo de cada colónia.