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Tocqueville considerava que não é a história que faz o homem, mas o homem que faz a história, mas sem saber que história vai fazendo. Burke, os Iluministas Escoceses, Carl Menger e Hayek, entre outros, salientavam que a colaboração espontânea entre homens livres, característica das sociedades complexas em que vivemos, frequentemente origina resultados que são maiores do que as suas mentes poderão alguma vez compreender na totalidade. Na senda destes, Popper afirmou que a tarefa das ciências sociais seria a de entender as consequências imprevistas e indesejadas da acção humana. É que a política das boas intenções leva quase sempre a resultados muito diferentes dos pretendidos. Ademais, qualquer historiador sabe que é necessário um certo distanciamento temporal para permitir analisar o mais objectivamente possível uma determinada época, realidade, fenómeno ou processo. Maria Luís Albuquerque ultrapassou-os a todos.