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O filho de Durão Barroso é tão competente tão competente, mas tão competente, que seria um insulto submetê-lo a um normal processo de candidatura a um emprego. O facto de ser filho de Durão Barroso não tem relevância alguma. O que interessa a alavanca política de que dispõe o futuro ex-presidente da Comissão Europeia? O que interessa se Portugal inteiro entende este "convite" como suspeito? O que interessa se dezenas de outros possíveis candidatos são igualmente qualificados, mas não dispõem de números de telefone de gente importante? O que interessa se o país inteiro necessita urgentemente de exemplos de ética nas relações profissionais, mas lhes sai algo distinto na rifa? O que interessa que o excelso filho de Durão Barroso tenha passado por escritórios de advogados com processos em mãos que dizem ou já disseram respeito ao interesse nacional? O que interessa se o ex-primeiro-ministro não é o primeiro a aconselhar o filho a declinar o convite que tanto lhe custou a organizar? O que interessa se o Banco de Portugal passou a ser uma agência de emprego para os filhos dos amigos? O que interessam as relações pessoais num país caracterizado pela sua isenção e imparcialidade nas relações profissionais? O que interessam os filhos dos outros? O que realmente interessa neste país?