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Governo socialista à Bairrada

por John Wolf, em 18.03.24

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Devemos prestar muita atenção às palavras dos socialistas nos tempos que correm. Têm mau perder. Alexandra Leitão já começou a girar o espeto dos resultados eleitorais, a virar o prego do rombo das legislativas. As suas palavras são uma afronta à democracia, um insulto à ideia de legitimidade eleitoral e sugerem o extermínio do Chega. A ex-ministra (já nem sei de que pastel) já pegou na velha calculadora do Rato para fazer contas à vida de um putativo governo liderado pelos socialistas. A Aliança Democrática deve prestar um serviço ao país e não admitir que o jogo se faça apenas numa das metades do campo. Portugal corre o risco de se manter no mesmo marasmo e em semelhante pasmaceira, se aceitar este golpe palaciano pós-eleitoral. Cada vez mais julgo que Montenegro deve deixar-se de salamaleques e entrar em negociações cruas e nuas com o Chega. Se sabe quais são as linhas vermelhas e os traços encarnados que o Chega transpõe, deve expô-los para que sejam escrutinados, excluídos ou mitigados. Leitão conta com os emigrantes, diz ela. Mas os emigrantes não contam com ela. Deixaram Portugal devido a décadas de falência governativa de socialistas e, em abono da verdade, também de social-democratas. Marcelo Rebelo de Sousa, eminente constitucionalista, deveria saber ler as consequências de atos abonatórios de uma coligação que não tem uma maioria para reger. O que falta aos socialistas é modéstia e respeito pelas regras democráticas. Mas o que têm em demasia é mania de grandeza — um enorme complexo de superioridade moral e saudades de maiorias absolutas. Espero que haja alvoroço a sério. Porque existem limites de decência e de dignidade que não podem ser esfrangalhados por arrivistas que já lá estão há tempo demais. Alexandra Leitão quer assar o Chega à bairrista, à moda do Largo do Rato.

publicado às 13:53


5 comentários

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De Ricardo a 18.03.2024 às 14:50

Esta matina fui ao café e,como é habitual, estava na cnn de cá do Rectângulo e aoareceu a dita sra a pregar a sua cartilha e logo pensei 'olha,não é que parece mesmo uma leitoa?' 
Curiosamente o almoço hoje foi entremeada na brasa.
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De Manuel da Rocha a 18.03.2024 às 16:23

AD - Tem programa de governo que obriga a crescimentos económicos de 4%, anuais. Cada 0,25% abaixo disso são 12000 milhões em necessidade de receita para cobrir as despesas. Além que de 800 economistas (mais de 50000 doutoramentos e 200000 mestrados) não terem notado (ou terem feito de propósito, para dar o resultado martelado) que fizeram desaparecer 70000 milhões do valor da dívida pública nacional. 
IL - A FRAUDE QUALIFICADA do IRS 15% em que a perda são 8400 milhões de euros (e não 1100 milhões como é dito), assim como a ideia do IRC 0,000000001% ir dar 87000% de aumento das receitas fiscais, assim como o anúncio do salário médio de 98000 euros anuais (aqui tenho de dizer que é possível ser isso, basta olhar para os dirigentes da banca, seguradoras, analistas e retalhistas, que em 2023 conseguiram a média de 6,33 milhões de euros, para cada um dos 2833 membros dos conselhos directivos, ao juntar os salários de 900-1100 euros de cada funcionário a média dispara). 
Chega - 500000 milhões de euros de despesas anuais!!!!! Redução de 80000 milhões nas receitas de impostos e taxas!!!! Portanto, se fossem cumpridas as 73337330 milhões de promessas do Chega, seria preciso encontrar 483000 milhões de euros em receita pública, ou confiar nas previsões de 8000% de crescimento anual do PIB nacional e salários médios de 200000 euros anuais. 


Se a AD e IL já é normal prometerem 65000 milhões de coisas e fazerem 2, sendo que o resto fazem o contrário e dão 50000 milhões aos amigos e patrocinadores, no caso do Chega, como é que 1 milhão de portugueses poderão acreditar que é possível gastar 500000 milhões de euros anualmente, ao mesmo tempo que cortam 80000 milhões ás receitas públicas???? 
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De O apartidário a 19.03.2024 às 10:57

De que ri Luís Montenegro?
Montenegro tinha uma estratégia, em vez de ouvir o que lhe diziam no café resolveu ouvir o que lhe diziam nos salões em Lisboa.

https://observador.pt/opiniao/de-que-ri-luis-montenegro/
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De Marques Aarão a 20.03.2024 às 08:08

"Portugal não poderá viver com dois orçamentos: um aprovado pela Assembleia sob proposta e executado sob a direcção do Governo, e o outro, incoerente e desleal, que resultaria das convergências acidentais de forças da oposição", afirmou o primeiro-ministro, considerando que, no segundo caso, se trata de "um verdadeiro orçamento-sombra". 
                                                ------------------
Pedro Nuno Santos que puxe pela memória, ou será preciso lembrar-lhe que isto foi dito por Sócrates a quem prestava vassalagem.
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De O apartidário a 20.03.2024 às 10:12

Os cerca de 300 mil votos contados na segunda e terça-feira, isto é, quase 86% dos 350 mil boletins que deverão chegar a Portugal, permitem extrapolar o resultado final da emigração, em que a AD e o PS devem eleger um deputado cada e o Chega fica com dois mandatos. Falta apenas verificar se esta quarta-feira a tendência será a mesma. De sublinhar que, “até às 17h de quarta-feira, ainda podem chegar cartas com votos da emigração”, indicou ao ECO o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Fernando Anastácio. Fontes partidários estimam que, esta quarta-feira, ainda terão de ser contabilizados mais cerca de 40 mil votos.
Se não houver alterações significativas no sentido de voto, esta quarta-feira, a AD vai manter a vantagem, que conseguiu no território nacional, de dois deputados sobre o PS, com os dois partidos a eleger um mandato cada pelos círculos do estrangeiro. A coligação, liderada pelo PSD, passará, assim, de 79 para 80 mandatos, e o PS, de 77 para 78. Quanto ao número de votos, a diferença de 50 mil entre AD e os socialistas, registada em Portugal, também deverá ser confirmada pelos votos dos emigrantes. A bancada do Chega sobe de 48 para 50 deputados, com a conquista de dois mandatos na emigração.

Augusto Santos Silva, ex-presidente da Assembleia da República e cabeça de lista dos socialistas pelo círculo Fora da Europa, arrisca não ser eleito, o que será uma espécie de “desforra” para o partido de André Ventura, como classificou o ex-dirigente do PSD, Luís Marques Mendes, no espaço de comentário de domingo à noite, na SIC.
https://eco.sapo.pt/2024/03/20/votos-recorde-da-emigracao-confirmam-governo-de-montenegro/

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