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O fim-de-semana que se findou fica marcado pela triste notícia da morte de Bernardino Gomes. Como relembraram os vários jornais, foi uma figura incontornável da história do PS, de que foi fundador, e do vector atlântico da política externa portuguesa na III República, ao qual acabou por dedicar boa parte da sua vida após o 25 de Abril de 1974, sendo de destacar o desempenho de funções enquanto chefe de gabinete de Mário Soares em São Bento, director do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros, administrador da FLAD e Presidente da Comissão Portuguesa do Atlântico.
Foi, aliás, no âmbito desta última que tive oportunidade de o conhecer e de com ele colaborar na promoção do seu braço para a juventude, a Associação da Juventude Portuguesa do Atlântico, junto das associações internacionais de que fazem parte, a Atlantic Treaty Association e a Youth Atlantic Treaty Association, organizações ligadas à Divisão de Diplomacia Pública da NATO.
Bernardino Gomes foi uma das pessoas mais cordiais e agradáveis que conheci até hoje, ficando facilmente na memória de todos quantos o conheceram o seu sentido de humor, a sua inteligência, o tacto diplomático com que tratava todos os assuntos e o sentido de Estado que imprimia em todas as suas intervenções ou iniciativas públicas. Que descanse em paz.