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O grande problema que era a TAP foi resolvido. O interesse do Estado, os interesses dos contribuintes foram salvaguardados. Agora será o mercado a funcionar. Agora já não serão os contribuintes a serem obrigados a sustentar uma empresa contra a sua vontade. E também se cumpriu o acordado com a Troika, pelo que é o prestígio do país que também sai salvaguardado.
Agora, para normalizar a situação em Portugal e colocá-la a par do que se passa no resto da Europa, já só falta:
- Acabar com as rendas de energia tal como ficou acordado no Memorando de Entendimento com a Troika, rendas essas que são ilegais à luz do Direito Comunitário e que são responsáveis por Portugal ter uma das electricidades mais caras da Europa.
- Acabar com as Parcerias Público-Privadas abusivas e que isentam os privados de quaisquer riscos de mercado, que estão arruinar as finanças públicas e o país por gerações, e que obrigam os contribuintes a sustentarem empresas contra a sua vontade, boa parte do tempo pagando serviços de que não usufruem nem solicitaram.
- Introduzir concorrência no mercado de combustíveis, tal como ficou acordado com a Troika, para pôr um fim à cartelização do mercado e para que Portugal deixe de ter uma das gasolinas mais caras do Mundo.
- Reduzir o número de autarquias, tal como era exigido pela Troika em 2011.
- Reduzir os mais de 2 mil institutos públicos, fundações e observatórios, grande parte deles de utilidade duvidosa e que consomem muitos milhões de euros que o contribuinte tem de sustentar.
Como se vê, já não falta tudo.