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Estão por todo o lado, alegram as ruas com ruídos que nos remetem para locais bem distantes. Onde exista um jardim - o Botânico, o da Estrela, de Campo de Ourique, no Torel, nas árvores das Avenidas Novas, no José Fontana -, lá estão eles, verdes, em alegres grupos. Esvoaçam pela Baixa, passam em bandos sobre os telhados da Duque de Loulé, tomam conta das árvores. Depois das palmeiras e dos retornados que jamais o foram, depois da chegada de novos-nacionais oriundos de todas as parcelas africanas, asiáticas e americanas do antigo Ultramar, eis mais uma prova de um velho império que mesmo abandonado, decidiu vir até nós. Teimosos e encantadores, estes papagaios periquitos de colar. Para quando umas araras?