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O Orçamento de Estado de 2017 (OE) contempla, mesmo que remotamente, naqueles tais cenários Macro que o Centeno andou a declamar, o impacto do Brexit? Já agora o impacto das eleições presidenciais nos EUA? E o que está para acontecer na Grécia? E o que poderá acontecer com a suspensão de fundos da União Europeia (UE)? Portugal não é uma ilha. Há tanto que não parece ter sido "inputado" nos cálculos fiscais do governo. É esta incapacidade de ter uma perspectiva panorâmica que trama Portugal. São lideres com vistas curtas que comprometem o futuro deste país. Poderemos concluir, sem reservas, que o OE é um instrumento para obedecer ao normativo da UE e da Comissão Europeia. Aquele tom irreverente de queimada incendiária de Bruxelas foi pelo cano. Se ainda não perceberam, ainda vão a tempo. A geringonça está feita com os chefes neo-liberais da Europa. A geringonça tomou o gosto pelo poder. O trio Martins, Mortágua e Matias, pura e simplesmente desapareceu de cena. Fingem a exigência dos dez paus do aumento das pensões, mas genericamente pactuam com a ideologia inimiga. Nada mudou em termos macro-económicos, mas a cantiga de bate-pé à Alemanha foi-se. Estranho. Não. Primeiro ganha-se e depois entranha-se. É assim em política.