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Até às 10 semanas, a vida do nascituro depende exclusivamente do capricho da mãe. A partir daí, já ambos os progenitores são forçosamente responsáveis pelo dito. E porque achará o Douto Tribunal Constitucional que devem ser 10 semanas e não 2, 20 ou 40, se o consenso científico actualizado (há uma Esquerda que só se actualiza em anos bissextos de décadas alternadas, e uma Direita mais "ecuménica" do que o camarada Mao) valida a existência de actividade cerebral no feto, sustentável e padronizada, a partir da sexta semana da gestação?
E o que vai acontecer às "optantes" que tiverem recorrido a fundos públicos para usufruir deste método contraceptivo, se um dia o consenso for de que a vida humana começa na semana 2, ou na semana 1? Quem ressarcirá os mortos? E os custos, terão sido a fundo perdido? Quem legislou será caçado e atirado para a choldra como sucedeu ao 44 por outros motivos? Quem sufragou será instado a perceber aquilo que causou com o seu voto? Não haverá fim para este provincianismo assassino encapotado de modernidade igualitária?
Inenarrável.