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Mangez pizza

por João Quaresma, em 03.07.15

Não digam que não há bailouts muito convenientes, para alguns:

«In March 2010, two months before the announcement of the first Greek bailout, European banks had €134 billion worth of claims on Greece.  French banks, as shown in the right-hand figure above, had by far the largest exposure: €52 billion – this was 1.6 times that of Germany, eleven times that of Italy, and sixty-two times that of Spain.

The €110 billion of loans provided to Greece by the IMF and Eurozone in May 2010 enabled Greece to avoid default on its obligations to these banks.  In the absence of such loans, France would have been forced into a massive bailout of its banking system.  Instead, French banks were able virtually to eliminate their exposure to Greece by selling bonds, allowing bonds to mature, and taking partial write-offs in 2012.  The bailout effectively mutualized much of their exposure within the Eurozone.

The impact of this backdoor bailout of French banks is being felt now, with Greece on the precipice of an historic default.  Whereas in March 2010 about 40% of total European lending to Greece was via French banks, today only 0.6% is.  Governments have filled the breach, but not in proportion to their banks’ exposure in 2010.  Rather, it is in proportion to their paid-up capital at the ECB – which in France’s case is only 20%.

In consequence, France has actually managed to reduce its total Greek exposure – sovereign and bank – by €8 billion, as seen in the main figure above.  In contrast, Italy, which had virtually no exposure to Greece in 2010 now has a massive one: €39 billion.  Total German exposure is up by a similar amount – €35 billion.  Spain has also seen its exposure rocket from nearly nothing in 2009 to €25 billion today.

In short, France has managed to use the Greek bailout to offload €8 billion in junk debt onto its neighbors and burden them with tens of billions more in debt they could have avoided had Greece simply been allowed to default in 2010.  The upshot is that Italy and Spain are much closer to financial crisis today than they should be

publicado às 00:59


5 comentários

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De Samuel de Paiva Pires a 03.07.2015 às 16:51

E ainda há quem teime em não querer ver o óbvio.
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De João Quaresma a 03.07.2015 às 20:41

O FMI já viu e já disse do que a Grécia precisa. Mas calculo que agora o Goldman Sachs já não tenha quota parte na dívida monstruosa que as suas auditorias ajudaram a criar.
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De Justiniano a 04.07.2015 às 10:29

Caro João Quaresma, calculo, também, que, hoje, saiba que o menor dos problemas da Grécia será o pagamento da sua dívida!! O maior problema da Grécia, como deve saber, como em parte, e apesar da redução da dependência externa dos últimos anos, de Portugal e Espanha, é necessitar de mais crédito para sustentar o seu colossal deficit externo de bens!! 
Quanto às nódoas que ostentam, tanto banqueiros como Governos da Grécia, são um perfil de odiosa que pouco ajudariam a lançar, por enternecimento sequer, mais créditos sobre a Grécia. O círculo cumpre-se e há quem queira começar de novo com livro limpo! O problema da realidade não é o do ser mas o do dever ser. Quem pretende enunciar como dever ser da realidade que os Estados mais prósperos, produtivos, poupados, sustentem magnanimamente e à laia da liberalidade os que são falhos de recursos para cumprir o dever ser? Em que proporção? Em que nível? Sem mais? Que Povos foram ouvidos sobre estes termos? Quem a tal se obrigou e os obrigou!? 
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De João Quaresma a 06.07.2015 às 00:32

Em primeiro lugar, as minhas desculpas pela demora a aprovar os seus comentários.
Concordo com o que diz: a Grécia não tem aparelho produtivo que sustente as suas despesas correntes, quanto mais o pagamento da dívida. Existe no entanto a expectativa da exploração de reservas de petróleo no seu mar, e as receitas potenciais daí resultantes poderão explicar algum do comportamento tanto do governo grego, como de credores, como ainda de actores geopolíticos externos como a Rússia e a China.
Obrigado pelos seus comentários.
Cordialmente,
JQ
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De Justiniano a 04.07.2015 às 09:51

Sim, tremendo tempo, este, em que os que entregam trigo contra crédito o pretendem devolvido, na mesma espécie. Aleivosos, cobertos de insídia, cuidam de zelar do trigo que acumulam, encantados pela própria cupidez e indiferentes à fome dos desvalidos!! Triste, verdadeiramente triste!! 
Deviam levar com um manguito e, de seguida ou acto contínuo, entregar outro tanto, de trigo, para cobrir a fome daqueloutros!! É, verdadeiramente, imperativo apontar os nomes, com sangue, dos que entregam trigo contra crédito, seus novados ou sub rogados, todos, e que não mais se ocupem de tarefa tão insidiosa e que todos vivam com verdade e na verdade do seu trigo!!

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