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Imaginem que Marcelo Rebelo de Sousa acordava alegre e contente, cheio de genica selfie, e decidia entregar a ilha da Madeira a Espanha. Seria interessante, para dizer o mínimo. O que Trump acaba de fazer não anda longe disso. O presidente dos EUA entregou o Uncle Sam a Putin. A loucura a que assistimos é inédita na história dos EUA. A negação categórica do envolvimento russo no processo eleitoral americano (não obstante a reunião de provas realizada pelo special counsel Robert Mueller), o ataque aos serviços de inteligência dos EUA, ao próprio sistema de justiça, e às demais instituições de credibilização democrática dos EUA deve ser interpretado sem reservas como um acto de traição. Servindo-nos de uma lógica relativamente simples, tudo isto significa que Putin dispõe de meios para eleger presidentes norte-americanos, mas também para deselegê-los. Será esse facto que terá sustentado a linha de defesa que Trump montou em relação a Putin. Os russos, segundo Trump, estão pejados de belas intenções e não desenvolvem as diversas frentes da sua guerra híbrida. The russians aren´t coming. Já lá está o Trump.