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O drama do Ocidente

por Samuel de Paiva Pires, em 22.07.16

Assisti há pouco a uma entrevista a um alemão cuja mulher está numa sala, com outras pessoas, no centro comercial de Munique que foi alvo de um ataque terrorista. Dizia que tinha enviado mensagens à mulher a encorajá-la e às outras pessoas na sala a reagir caso um terrorista entrasse na sala, visto que "não se consegue falar com esta gente", e a não implorar pelas suas vidas, devendo imediatamente atacar o terrorista e "matá-lo".  É o resumo perfeito daquilo que enfrentamos e devíamos fazer. Enquanto os líderes ocidentais continuarem a pensar que isto se resolve com diálogos entre civilizações  e religiões e teimarem em negar a mais que evidente natureza violenta do islão e a sua perspectiva sobre o mundo moderno e o Ocidente - essencialmente, pretendem aniquilar-nos e ao nosso modo de vida -, vamos continuar a assistir, infelizmente, à ascensão da extrema-direita um pouco por todo o Ocidente, pela simples razão de que esta está ciente da necessidade de defender os valores do Ocidente perante a barbárie inspirada pelo islão e da mensagem que o alemão acima mencionado transmitiu: ou matamos, ou morreremos às mãos desta gente. Mas continuem a eleger Obamas e Merkels - verdade seja dita que, entre estes e personagens como Marine Le Pen ou Donald Trump, venha o diabo e escolha, e que infelizmente não se vislumbra ninguém capaz de assumir a liderança de uma ofensiva ocidental contra quem nos ameaça permanentemente - que o caminho para o desastre continuará a ser alegremente percorrido.

publicado às 23:04


5 comentários

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De :P a 25.07.2016 às 04:39

 Concordando com a afirmação " ... a mais que evidente natureza violenta do islão e a sua perspectiva sobre o mundo moderno e o Ocidente ... " convém, ainda assim, ver https://www.youtube.com/watch?v=Re8ZokeNho4 (em francês e sem legendas) e também recordar a recente notícia, salvo erro no Público, de que o apoio ao estado islâmico entre os jovens árabes entre os 15 e os 24 anos caiu dos 19% em 2015 para 13% em 2016. Parece que só o Egipto tem quase 8 milhões de jovens rapazes naquela faixa etária e que o país não árabe mas muçulmano, o Paquistão onde suspeito que aquele apoio é muito maior, tem 20 milhões de rapazes naquela mesma faixa etária e outro tanto de raparigas. Imaginando que as raparigas não se farão explodir ainda assim, só estes 2 países poderão fornecer um imenso exército de loucos de deus. Acreditando na liberdade de crença religiosa talvez não fosse má ideia abrir uma excepção para os crentes do mafoma. Islamofobia? Pois claro, como não sê-lo? O islão, pelo menos uma parte significativa, além de uma religião é também um sistema político ideológico que os noticiários mostram ter muitos pontos comuns com os fascismos.

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