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O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares Pedro Nuno Santos informa que as negociações relativas ao Orçamento de Estado de 2016 estão a correr bem. É quase a mesma coisa que dizer que José Rodrigues dos Santos é o melhor escritor português. E o que significa exactamente que "estão a correr bem"? Significa que o governo de António Costa tem de mentir ao seu eleitorado, e fingir que a missão em Bruxelas está a ser um sucesso, quando sabemos que já estão alinhados mais encargos contributivos para os portugueses. Mas este governo de Portugal ainda pode sacar da sua caixa de ferramentas algumas surpresas. Falta que o compadre do Banco de Portugal ponha em marcha outro modo de confisco de dinheiro dos aforristas, claro está, em conluio com os socialistas. Por exemplo, através da implementação de taxas de juro negativas, através das quais os depositantes pagam para que lhes guardem as quantias - e sim, esse é um belo modo da tesouraria lucrar à pala do cidadão comum. Mas há mais truques que os socialistas, à falta de verdade económica e visão prospectiva, sacarão do seu caderno ideológico para matar de uma vez por todas os rebentos de credibilidade plantados pelo governo precedente junto dos credores. O que julgam António Costa, Catarina Martins e a Marisa Matias? Que o dinheiro dos outros lhes pertence? Que primeiro estão os "seus" funcionários públicos, e que o sector privado que se lixe? Contudo, existe uma réstea de esperança de bom-senso, mas do lado de lá, da Comissão Europeia. Eles sabem que Portugal não pode merecer tratamento privilegiado à luz do que se exige a outros Estados-membro da União Europeia. Não estranham que Tsipras e o Syriza não sejam citados de cor por Centeno e Costa? Eu não. Os gregos tiveram de engolir a pastilha e mesmo assim continuam na corda bamba. O Partido Socialista, por seu turno, roubou o refrão a outra banda, mas canta desalinhado - pão, pão, paz e liberdade quando sabemos que a letra é outra.