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Dizia a antiga publicidade do Pisang Ambon que "O verde é a cor da aventura". Mas na política, é a cor do embuste pela forma como os governos aumentam a receita fiscal colocando a questão no plano moral e não no económico, furtando-se assim a um debate racional sobre novos impostos.
"Os impostos verdes em Portugal são uma das formas com que os sucessivos governos justificam aumentos de tributação. Não têm nada a ver com o nível de poluição causada, nem o nível de qualidade ambiental; têm a ver com a necessidade de justificar receitas fiscais, que são depois usadas para financiar despesas de valor duvidoso para a economia. Para mascarar o esquema, os governos invocam políticas seguidas noutros países, dando a impressão que Portugal é moderno. Seguimos políticas ambientais que os países mais ricos seguem, numa clara prova de que somos tão bons quanto eles. Isto é independente dessas políticas fazerem sentido ou não para Portugal, já que os outros países modernos poluem muito mais do que nós."
Uma excelente e realista análise por Rita Carreira n'O Observador: «Poluição, Rendimento e fiscalidade verde»
“O plástico não se degrada. Com o tempo vai-se desfazendo em pedaços menores.” [De ainda]
Se desfazer-se em pedaços sucessivamente menores não é degradação, então convém definir a que é que estamos a chamar degradação.
“Estima-se que este tempo de se desfazer ronde os 400 anos.” [De ainda]
Pegue num saco de plástico e pendure-o no estendal da roupa. Quatrocentos dias (repito, dias) depois, dê notícias.
A propaganda “verde” é tão linda, mas que podemos fazer se a realidade não se apaixona por ela?