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Era previsível desde o momento em que pela primeira vez se apresentou em público. O estilhaçar dos grupúsculos de esquerda é coisa tão natural como a chuva no inverno. Quem tenha vivido os anos do PREC - o mental, aquele que se estendeu muito para além da mítica data do 25 de Novembro -, decerto terá assistido ao nascimento e morte natural, porque prematura, de uma infinidade de agremiações de amigos e camaradas, fossem estes burgueses dados a auto-convenciomento de requintes de estilo que ninguém mais via, ou de umas tantas línguas de trapos unidas pela rebeldia à sujeição ao centralismo da seita preponderante na área.
O weekly leak do BE. Começou por ser um verter a conta-gotas, saindo Louçã à socapa, embora deixando como prenda, gente da sua confiança. Já vimos disto, desde o sr. Manuel Serra e a sua FSP, até à UEDS de Lopes Cardoso ou o MES de Sampaio. Acabaram todos por ter algo a ver com o PS, acontecendo isto antes de uma ruptura ou após uma adesão ou re-adesão em proveito próprio. Quanto ao BE - exquisit coligação burguesa estalino-trotsquista -, talvez venha a trocar o seu mini bus eleitoral, por uma mais prática e económica moto side car. Para as lides governamentais, não fará qualquer diferença parlamentar, há que dizê-lo.
No Rato bem podem ir convencendo as secções locais para a necessidade da elaboração de futuras listas de candidatura ao Parlamento, pois lá não poderão faltar as sumidades do momento, já aggiornadas às necessidades do new deal da social-democracia do século XXI, atenta ao empreendedorismo, inovação e mercados.
Olveira, Amaral Dias e Drago. Como poderá o agora moderado Louçã ficar de fora?