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Pelos vistos, anda muita gente distraída com casos secundários. Há perto de um ano, alguém hasteou a mesmíssima bandeira ao contrário. Diante de todas as objectivas de fotógrafos e das câmeras de tv, o zelador-mor da República foi até ao fim, não parecendo muito aborrecido pela habilidade. Não consta ter sido movido qualquer processo "derivado" do ultraje à flâmula do regime.
No antigo Reino dos Algarves, existe uma justiça muito mais célere e capaz de colocar os prevaricadores em sentido.
Estranho país que viu serem queimadas milhares de bandeiras nacionais num já longínquo 1º de Dezembro de 1910. Celebraram este crime como grande coisa, como se se tratasse de um clarão libertador. E quem caprichadamente organizou esse ultraje? Nada mais nada menos senão a gente do poder instituído por assalto, exactamente aqueles que foram os antecessores de quem actualmente o exerce e faz respeitar através do conhecido sistema "dois pesos e duas medidas".