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Os media fascistas

por John Wolf, em 10.11.16

media-bias.jpg

 

Não irei poupar-me a termos e qualificativos de grande repúdio dos Media. E incluo na admoestação os meios de comunicação social locais, as antenas cá do burgo, as redacções europeias, os jornalistas-estrela e as suas empresas de inquérito de opinião. Como é que se puderam enganar de um modo tão flagrante em relação ao desfecho das eleições presidenciais nos Estados Unidos? A resposta: não se enganaram. Não foi um erro. O que aconteceu foi algo mais cínico. A comunicação não é livre, se é que alguma vez foi. Os canais de televisão pertencem ao aparelho. As networks pertencem ao establishment. É sobretudo a Esquerda que apregoa a liberdade de expressão, mas não a vejo indignada com os sucessivos enganos. E sabem porquê? Porque todos, sem excepção, alimentam a mentira. Todos sem excepção estão nas mãos de conglomerados de comunicação que os próprios criaram. O que aconteceu deveria implicar a criação de comissões para investigar as práticas convencionadas pelas empresas que realizam os inquéritos de opinião. Numa escala mais pequena, mas igualmente preocupante, também em Portugal os Media se encontram na dependência de poderes instalados. A eleição de Trump, se é para partir a loiça toda, e realizar um reset, não deve excluir uma abordagem transversal à questão. Quanto custa a mentira? Quem dá a ordem para a decepção? Se não obtivermos a resposta, apenas existe um termo a aplicar aos Media: fascistas.

publicado às 10:50


7 comentários

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De isa a 11.11.2016 às 09:48

Aqui, podia repetir um dos meus comentários que deixei no seu poste- Mea Culpa Trump- e, quanto aos media, eles nem têm a noção de serem fascistas, apenas tentam passar a mensagem de quem lhes paga portanto, só alguns de nós, notam como as palavras vão fazendo os seus estragos, numa contínua lavagem cerebral. Se reparar, patriotismo deixou de existir, no entanto, falam deles. Como? Os patriotas mais agressivos passam, automaticamente, a ser os radicais de extrema direita, enquanto aos patriotas pacíficos, basta falarem sobre as suas preocupações quanto ao futuro, chamam-lhes populistas. Depois, vão dando umas doses maciças de Nada, conversas ou notícias, sobre "superficialidades", horas de cobertura de umas eleições de um clube de futebol, onde só há um candidato e, a melhor distração é porem-nos, uns contra os outros, seja no futebol ou entre Partidos políticos porque, assim, nem há tempo para falar de coisas sérias nem ver o desastroso caminho para onde nos estão a levar (desastroso para o cidadão comum porque a elite do 1% está cada vez mais rica e, o pior, vai tendo cada vez mais Poder para poder controlar, totalmente e eficazmente, os 99% a nível global). 
Em vez de fascistas, gosto mais do termo de Gerald Celente (american trend forecaster) que,  nascido nos EUA, gosta de usar termos italianos, país de origem da sua família. "Gerald Celente calls US journalists “presstitutes,” a word formed from press prostitute." ;)

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