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O voto dos emigrantes produziu três deputados para a coligação Portugal à Frente (PàF) e um para o Partido Socialista (PS). Ou seja, 75% dos emigrantes e portugueses residentes no estrangeiro votou na PàF. Não sei que malabarismos matemáticos o PS pode inventar, mas desde já podemos concluir o seguinte: os emigrados entenderam que o governo de coligação tentou ao longo dos últimos quatro anos colocar Portugal no caminho do desenvolvimento. Porventura a enfermeira Claúdia Silva, que trabalha no Hospital Central de Oslo, gostaria de ver o seu país ter o nível de prosperidade da Noruega. Se calhar o doutorando Amândio Gomes, que foi trabalhar na equipa de investigação em fibra de carbono na Universidade de Princeton, interpretou o esforço contra-natura do governo de coligação do seu país como um mal necessário. Pois é. Estou pra´ aqui a especular, mas se os excomungados-trabalhadores quiséssem o PS de volta teriam oferecido quatro deputados aos socialistas. Não sei se me faço entender. Os emigrantes socialistas são uma minoria também neste capítulo de ultramarinidade. Ponto final.