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De maneiras que é assim, de acordo com Pedro Nunca Santos: vota como eu digo que vou fazer e não como não fiz enquanto lá estive. Basicamente, é este o mantra do candidato-socialista. O secretário-geral-ex-ministro-demitido é também juiz desembargador do supremo tribunal da memória ténue dos eleitores hipnotozados. Fez delete do seu cadastro enquanto governante de pastas e afins. Serve-se do mata-borradas para eliminar gralhas de ingestão política. E agora quer renascer, mas não se diz ressuscitado. Faz fé cega na carreira que saiu da plataforma da geringonça e que descarrilou no apeadeiro da maioria absoluta. O homem não consegue lipoaspirar-se, mas diz que já fez a dieta necessária. Identificou as verrugas que sobraram da cirurgia plástica para embelezar os últimos oito anos e afirma ter no bolso uma lima para desbastar as agruras. Este post é dirigido aos militantes-camaradas socialistas. Mas não é dirigido por mim. É take-away ou Uber político cuja plataforma de distribuição assenta arraial no Largo do Rato, onde uma poderosa máquina de comunicação há 50 anos tem vindo a aperfeiçoar o desempenho dos bytes de propaganda. Deveriamos estar a lamentar meio século de usurpação da coisa pública pelo Partido Socialista. A subtração que fizeram ao povo Português. Porque tiraram mais do que deram, embora afirmem o contrário. Não foram oito anos de governação. Foram muitos mais. Mas para contas certas é melhor pedir ao secretário-geral. Ao outro. O da ONU.
crédito imagem: Horácio Villalobos/Cerbis via Getty Images
PARA QUÊ VOTAR, SE SE VOTA EM QUEM NÃO MANDA?
Ou dito por outras palavras: O ERRO DA ‘DEMOCRACIA’, E A NECESSIDADE DE PÔR-LHE FIM…
O erro da Democracia é esse. De adoptar um ‘critério’ meramente ‘quantitativo’ do voto para se legitimar. O Poder é um acto político ‘qualitativo’, adquire-se e conquista-se por acções qualitativas, que subjugam e dominam os aspectos quantitativos. Por exemplo, a decisão de manter a soberania e independência de Portugal é, foi, e será uma questão de ‘quantidade de votos’, isto é, de ‘Democracia’? E ocuparem-nos a casa e prenderem-nos por causa das nossas ideias não serem conformes à maioria dos votos? E como Portugal obteve esse Poder em 1143, ou os EUA em 1776? Etc.
'Governar' é o exercício do ‘Poder’. E o ‘Poder’ nunca está, nem nunca estará, apenas na ‘quantidade de votos’. Quem detém o Poder no atual Mundo governa acima e para lá dos ‘governos eleitos pelo regime do voto’ (dito ‘Democracia’). Quem detém o Poder no actual Mundo não está submetido ao escrutínio do voto.
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A ‘separação de poderes’, prescrita por Lei nas Constituições deste regime dito ‘Democrático’, obriga a que «quem decide sobre a culpa, a inocência, e as penas» (Juízes e Tribunais), «quem domina as armas e decide as guerras» (militares, organizações secretas de informação, indústria militar), e «quem manda na economia e no dinheiro» (bolsas, ‘mercado’, fundos transnacionais, sociedades anónimas transnacionais, paraísos fiscais, organizações internacionais) não estejam sujeitas ao escrutínio do voto. Logo, os ‘governos eleitos pelo voto’ não mandam nada, nem decidem nada sobre o actual viver humano em sociedade.
Razão pela qual, o regime designado 'Democracia' é a causa de tantos males, guerras e assimetrias (ao fim de centenas de anos desse regime, 5% detém a riqueza produzida por 95%, seja qual for a riqueza que se produz ou produza no futuro) no mundo atual.
É necessário mudar de Regime. Urge, encontrar um melhor do que a 'Democracia'. Todos os regimes foram inventados, logo, muitos mais podê-lo-ão ser.
É necessário encontrar um regime melhor do que a ‘Democracia’ aprendendo com a história do passado. Percebendo como a adopção do regime da ‘Democracia’ foi fruto do positivismo e do racionalismo do séc. XIX e XX. Concretamente, do modo como se definiu o ‘Moderno’ por contraponto ao ‘Tradicional’.