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As notícias avançadas sobre o estado de degradação da ponte 25 de Abril deixam adivinhar um Pedrógão Grande do Tejo. Já começaram as sacudidelas do capote de parafusos, dinheiros e responsabilidade política. Centeno, que já se pôs a milhas da portagem, esclarece que o ministério das finanças não é uma das fissuras nem uma das roscas. Nem sequer será uma porca que precisa de ser apertada. A United Steel Corporation ainda não foi metida ao barulho (ainda vai sobrar para Trump), mas no essencial já estamos na presença de um desastre. A geringonça, que é um artefacto em si, deveria nutrir especial atenção por este caso. Por outras palavras, sem minguar o risco para vidas humanas, a haver uma paragem forçada do uso da ponte, a economia do país será intensamente afectada e o emprego de milhares de pessoas que usam esta via. Não sei se este caso tem alguma coisa a ver com a ânsia ferroviária da Catarina Martins, mas pelo baloiçar do tabuleiro, vai tudo encalhar na barra do tejo, e depois na barra dos tribunais, onde, naturalmente, nada de especial acontece. Gostava de ver o postal turístico que acompanha este excerto: "um parafuso em aço com cerca de 60 centímetros e três quilos quase ia caindo em cima de um casal de turistas e de um português que passeavam numa zona mesmo por baixo da ponte." (leiam bem: wild woman walking, no postal...)