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Pesada Herança

por Nuno Castelo-Branco, em 21.11.14

1833-peca degolada-D. Maria II.jpg

 

 

" The famous legend of William Tell embodies the essence of the Swiss national character. But no tyrannical regime in history has bullied Switzerland as much as the United States government has in recent years."
Ron Paul 

 ***

É quase uma superstição nacional. Quando se fala de ouro, prataria e pedrarias de ostentação institucional - o caso do estranho roubo na Holanda para sempre ficará na memória -, os portugueses arrebitam as orelhas e  os canais auditivos não perdem palavra sussurrada. 

Diz-se que uma parte das reservas de ouro do Banco de Portugal está guardada nos Estados Unidos da América. É bem conhecido o caudal ininterrupto que actualmente corre em direcção aos cofres-fortes da Índia e da China. Teóricos da conspiração garantem ser aquele ouro asiático, uma possível arma letal a utilizar em caso de necessidade, desorganizando o sistema financeiro. Tal hipótese não deveria ser considerada, pois países como a China detêm astronómicas quantidades de divisas ocidentais, nomeadamente dólares que não quererão reduzir à categoria de papel acendalha. Contudo, alguns países iniciaram o processo de retorno do seu ouro, talvez numa atitude de reafirmação da soberania. Em tempos conturbados, grandes medidas, mesmo aquelas eivadas de simbolismo que contenta a população.

Era compreensível o depósito destas reservas bem longe dos apontados perigos que espreitavam a Europa dos anos cinquenta, sessenta e setenta. Recuando a presença militar russa para os limites territoriais dos tempos da entronização de Sofia de Anhalt-Zerbst como Catarina II, o argumento há muito desapareceu. As opiniões públicas ocidentais, com razão desconfiam dos seus responsáveis políticos e execram as elites financeiras, instalando-se indefinidamente um insalubre clima de suspeição.

Chegou a hora do cabal esclarecimento acerca de parte da chamada Pesada Herança que se encontra fora das fronteiras portuguesas. A quem compete esse esclarecimento e a consequente acção? Ao governo? Ao Banco de Portugal? Ou a ambos?

Os portugueses deveriam estar atentos a este caso.

publicado às 19:24







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