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Brincadeiras à parte, o que temos em cima da mesa é isto:
- Portugal desbaratou o dinheiro todo do primeiro resgate, nas parvoíces (bodo aos primos e obra redundante para inglês ver) do costume, tendo mantido a proeza da coesão social a troco das migalhas, como é prática desde 1986
- a Grécia vai cair, e desta vez cai mesmo
- a queda em desgraça da Holanda, onde o desemprego e o sentimento empresarial estão a níveis que fariam corar qualquer ex-membro do defunto Pacto de Varsóvia, deverá empurrá-los na direcção de um euro-clube mais selectivo, senão mesmo à saída. Nota bene: ali não se repetem referendos.
- o bater de porta da Finlândia está por um fio
- a França de Hollande alcançou o sonho socialista, a simetria suprema: nem cresce nem decresce, é o zero absoluto, egalité etc.
- com todo o dinheiro estúpido que tem vindo a entrar na compra de dívida periférica, o estoiro subsequente fará com que o falecimento do Lehman Brothers se assemelhe ao piar de um colibri no dia em que o Krakatoa acordou.
Recordemos o sindicalista Rui Riso: nao podemos pensar só nos lucros.