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PS dispensa o BE e o PCP

por John Wolf, em 25.11.16

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Existe uma frase-chave no artigo do jornal-online Observador: "se as eleições fossem hoje o PS de António Costa teria 43% dos votos, ficando muito perto da maioria absoluta e podendo dar-se ao luxo de dispensar os partidos que o apoiam no Parlamento". Veremos então se o Largo do Rato aproveita a deixa das sondagens para começar a dispensa do BE e PCP. Um lider carismático (mais um) como António Costa já afirmou que está para dura(cell)r, que tem intenções de levar por diante o seu plano bi-quinquenal, a tal estratégia para a década. No entanto, para chegar a solo ao jogo teria de provocar eleições antecipadas. O PS teria de esticar a paciência de Catarina Martins, das manas Mortágua e do Jerónimo de Sousa para que estes interdependentes lhe tirassem o tapete de governação debaixo do rato. Quando saem sondagens nos dias de hoje, penso logo nas congéneres americanas e como acertaram em cheio na vitória de Hillary. As máquinas de propasondagem são ferramentas de trabalho utilíssimas. É só meter a conversa, que o aparelho, a verdadeira geringonça, tritura inconveniências e números desfavoráveis. Essa lampejo de aladino concede três desejos. Um para cada partido da trilogia de governação. O BE e o PCP daqui a nada começam a fazer contas à vida e a chamar de nelo-liberais aos patrões socialistas. Já faltou mais. Têm um belo exemplo de protecção social que está a ser administrada a António Domingues. Mas há considerandos mais importantes. Numa clara bipolarização ideológica da Europa, a ponte de consensos do PS talvez seja a sua única forma de continuidade. Se os conservadores varrerem a Europa e os planos majestáticos de António Costa acordarem de repente para um resgate à luz da protelada dívida a 133% do PIB, e de um serviço de juros incomportável, o PS passa a ser o vilão da fita e abre caminho para outra expressão ideológica em Portugal. Se o PS precisa destas sondagens favoráveis é porque algo vai mal no reino das utopias socialistas.

publicado às 10:19


4 comentários

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De isa a 26.11.2016 às 04:00

Dívida de 133,63% do PIB, só para actualizar porque, isto, com os tais "líderes carismáticos" cresce sempre mas, para o desastre e, quanto a juros são 257 euros/por Segundo, para uma população de 10.374.289 em que, tirando os que têm menos de 18 anos, ficarão uns 8.000.000, sabendo que, destes, mais de metade não produz riqueza para o País, como funcionários públicos, reformados e todos os que recebem ou não paguem impostos, pelo menos directos porque indirectos, nunca um "líder carismático" conseguiu, tão bem, dar com uma mão e tirar tanto com a outra.


Pior que a Dívida, será essa percentagem dos 43% porque, se isso for verdade, além de pobres e endividados, temos uma população que não sabe fazer contas básicas de somar e subtrair portanto, completamente manipuláveis e, nem sei se é impressão minha ou se estou com alucinações mas, cada vez que vejo o 1º ministro falar, fico "presa", não às palavras mas, à sua expressão facial, a um certo arzinho de gozo que, quase sempre, ele deixa transparecer e aí, instintivamente, acendem todos os meus sinais de alarme que só me fazem confirmar, sobre quem andará ele a servir, se o povo português ou o "grupinho" com quem andou a tomar "chá" e, para um homem com tantas ambições políticas que até conseguiu "chutar" António Seguro, um "camarada" do seu próprio Partido, fazer coligações que, no final, só irão beneficiar a ele próprio e, falando muito francamente, a este, não lhe confiava nem a minha caixa de costura (nem os botões escapavam), quanto mais o porta moedas e, muito menos, o Futuro deste País mas, quantos serão os que, verdadeiramente, estarão preocupados com o Futuro? 
Contabilizando os que foram "educados" no Facilitismo, no "Tudo, Já e Agora", os que acreditam, piamente, na possibilidade do crescimento Infinito de uma Dívida Infinita e os que, de cima até abaixo, se continuam a "alimentar" do aumento dessa Dívida... devem ficar a sobrar muito poucos.


O mais interessante é que este esquema Ponzi, a uma escala Global, só pode acabar muito mal e, nem me interessa os "bodes expiatórios"que irão inventar mas, como alguém dizia, "arranjem uma cadeirinha e as pipocas" e preparem-se para assistir, aos tais 43%  a "berrar" enquanto abanam os cartazes de descontentamento e a "correrem que nem baratas tontas", à procura do próximo líder carismático que os meta num "buraco" ainda maior mas, muito surpreendidos com as consequências de um resultado previsível e mais do que óbvio, pelo menos, à hora deste meu comentário... 4,00 h da manhã Image

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