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Durante imensos anos fui quase um "cadeira residente" dos espectáculos do S. Carlos e tal como aconteceu a muitíssima gente, deixei de frequentar essa sala, um luxo há muito perdido noutra dimensão. Esta tarde lá estive para assistir a um concerto. Digo concerto, pois parece-me que a correcta designação da Gioconda que ali se apresentou, corresponde mais a este modelo. Sem o fausto próprio da ópera, valeram as interpretações dos cabeças de cartaz, do coro e da magnífica orquestra.
Que maravilhosa casa é o São Carlos. Ouros de outros tempos, uma patine irrepetível de eras de bom gosto e onde as instituições zelavam pela sua imagem e legado aos vindouros. Este é um sector onde por razões óbvias, não deveria existir margem para cortes. O ouro jamais embacia.