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Schäuble envia postal a Centeno

por John Wolf, em 11.02.16

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O impacto negativo decorrente da entrada em funções do governo de António Costa e do processo inacabado do Orçamento de Estado já é quantificável. Os títulos de dívida a 10 anos foram enjeitados pelo mercado, arrastando os juros para valores apenas registados em Março de 2014. António Costa, apontado como salvador da honra nacional, afinal não passa de um operário que trabalha à peça. Primeiro soldou as peças parlamentares para forjar um governo frágil, assente em arranjos e negociações secretas. Depois, apresentou um desenho de Orçamento de Estado que aparentemente foi um notável sucesso junto da Comissão Europeia. E agora, à luz das considerações do Eurogrupo, devemos esperar mais um passe de mágica. Uma carta sacada do baralho ideológico para servir  os interesses dos camaradas filiados. A fotografia tirada pelos sindicatos e funcionários públicos parece ter muito mais valor do que o resto. Mas a prepotência de António Costa far-se-á pagar caro. Pode ser que consiga vender as suas promessas a metade do país, mas será a outra metade a pagar a conta. Mário Centeno irá ter oportunidades de sobra para atacar o ministro das finanças alemão Wolfgang Schäuble quando este subir de tom nas próximas semanas. Portugal não vai estar preparado para medidas adicionais de Austeridade.  É feio mentir ao eleitorado nacional.

publicado às 19:22


1 comentário

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De Anónimo a 11.02.2016 às 21:18

Quando for preciso o Parlamento aprovar medidas para atalhar caminho, dado que a meio do ano a bola vai bater na trave, ou seja, quando o Centeno der nova entrevista (HAHAHAHAHA), não há maioria parlamentar para isso. E nessa altura LIVRESSE o Passos Coelho de dar a mão ao Costa, porque há um levantamento de rancho há direita se ele fornecer a maioria parlamentar ao PS!! 
Desculpe o calão, mas isto já está tudo lixado. 2016 é já um ano perdido, por isso, mesmo que haja uma crise política, o mal já está feito. Quanto mais depressa Portugal ultrapassar esta fase lamentável, melhor.

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