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...decerto estaria hoje com uma visão muitíssimo mais nítida do que está em causa e agiria em conformidade.
Amanhã, 5ª feira, chamaria Passos Coelho a Belém e indigitá-lo-ia, obrigando-o a apresentar um orçamento que decerto há muito estará concluído. Indo este a julgamento em S. Bento, logo a oposição unida previsivelmente o chumbaria, responsabilizando-se por todas e quaisquer consequências.
Consequentemente, chamaria o líder do novo bloco governamental, fazendo-lhe apenas uma exigência:
- "Na suposição de Vossa Excelência ter imposto aos seus aliados o disposto pelos tratados internacionais a que Portugal está vinculado, conceder-lhe-ei a presidência do Conselho de Ministros, formulando apenas uma exigência: quero uma coligação formal que obrigue os três partidos à solidariedade por todos os actos que o dito Conselho exarar. Não posso em consciência aceitar outra fórmula, pelo que desde já o aviso de que se vislumbrar qualquer tipo de manobras dilatórias, manterei o actual governo em gestão corrente. Boa tarde e boa sorte, fico então a aguardar a sua resposta".