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Se fosse no Reino Unido ou nos EUA nenhuma pedra ficaria por revirar. E haveria condenações. Aqui têm uma pequena lista de condenações de políticos na terra do Uncle Sam. O aparato de jornalistas seria 10 vezes mais sensacionalista e muito, mas muito mais implacável. Queriam uma Democracia? Então, aqui a têm. Tudo o resto é pose de pseudo-intelectuais com mania de que vivem num país civilizado, superior no trato - ofendidos pelos jornalistas e os directos a partir de aeroportos e garagens. Falamos de corrupção. Falamos de danos causados à nação. Falamos de malandros que concebem esquemas para fintar a justiça e continuar a bailar. Mas também não podemos esquecer aqueles que invocam a presunção de inocência - os espectadores-cidadãos. E eu pergunto: porque o fazem? Invocam essa premissa porque pode dar jeito. Porque pode ser que consigam fintar os outros. Pode ser que ainda consigam ser mais chico do que os outros que são espertos. Estou a ser duro? Não me parece. Perguntem a Sócrates que teve a sorte de aterrar na Portela.