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Sobre o 1 de Fevereiro...

por Pedro Quartin Graça, em 31.01.13

...Foi em 31 de Janeiro de 2008 no coração da III República...

publicado às 06:58

31 de Janeiro recordado na Assembleia da República

por Pedro Quartin Graça, em 31.01.12

Foi em 31 de Janeiro de 2008, em pleno coração da República. A intervenção de Pedro Quartin Graça. Uma recordação neste dia

publicado às 19:56

31 de Janeiro

por Nuno Castelo-Branco, em 31.01.12

De Mário Soares, temos a conhecida opinião:

 

"Não foi por acaso que as recentes comemorações do centenário da República - que marcaram a consciência republicana da maioria dos portugueses - começaram nesse dia 31 de Janeiro de 2010, no Porto. Aliás, mesmo durante a ditadura, provadamente antirrepublicana, a data sempre foi festejada, embora mais ou menos clandestinamente. Refiro-o em breves linhas para marcar este dia, que não é feriado, mas está no coração dos republicanos."

 

Uma derrota no coração dos republicanos. Uma derrota que significou o sucesso da legalidade constitucional e mais uns vinte anos de funcionamento das instituições do liberalismo que com todos os seus defeitos e sobressaltos, garantiam a liberdade de expressão que é tão cara ao Dr. Mário Soares e a nós próprios. A teimosia em querer manter o 5 de Outubro que significou precisamente o fim daquela normalidade a que o país já se habituara, parece querer justificar a ditadura que consolidou a república condenada e sucedânea do regime tão saudosamente lamentado por "republicanos de cepa, ou melhor, uns bem-falantes privilegiados, nobremente dourados por sete costados.

 

Estamos perante o país num estado de caquexia geral, em que uns tantos deploram o fracasso da prepotência e da subversão do Estado de Direito. Uma excentricidade em forma de boomerang, ou por outras palavras, "eles andam a ver se arranjam um rico 31".

 

Pois comemorem a derrota à vontade, porque deste lado temos o 31 da vitória mencionada por Mário Soares e o Centenário da Infanta, essa sim, um autêntico símbolo de liberdade e de uma coragem nada artificial ou padecente de oportuna construção à espreita de ouro alheio.

publicado às 19:38

31 de Janeiro: palavras certas no momento exacto

por Nuno Castelo-Branco, em 30.01.10

Enquanto estes patetas gastam mais umas dezenas de milhar à nossa conta, ouçamos algumas palavras sensatas.

publicado às 22:40

Mitos Republicanos pouco Invictos

por P.F., em 26.01.10

Existe uma minoria ruidosa na minha terra - o Porto - que faz gáudio da Revolução de 1820 e, em especial, do 31 de Janeiro. Como é uma minoria de intenções mais ou menos bem definidas, querem falar em nome dos outros cidadãos e em nome da cidade dizendo que por esse motivo ela ama a liberdade. Neste último ponto estão correctos, penso eu. O que posso acrescentar é que, devido a essa fama, tenha sido a Invicta um joguete de interesses que lhe foram e são alheios e prejudiciais.

Se não vejamos: após 1820, Mousinho da Silveira lançou mão a uma chuva de decretos administrativos mais centralistas, macrocéfalos e burocratas do que a França de Luís XIV – mas desta vez sem ênfase no monarca mas sim num corpo estatal controlador e formatado em Lisboa – tirando toda a autonomia municipalista que até aí o Porto e outros burgos gozavam. Vá lá que a decretite aguda foi atenuada em 1823 e foi-lhe posto cobro na Vilafrancada passados poucos anos.

 

Quanto ao 31 de Janeiro, a jactância republicana esquece-se que a intentona, envolvendo alguns intelectuais, muitos deles nem do Porto eram, e alguns militares mal preparados e mal remunerados teve como causa não a inspiração da Comuna de Paris, não o anarco-sindicalismo proudhoniano nem o primeiros ventos marxistas, mas sim um facto tão singelo e inevitável mas também tão triste como o Ultimato inglês que deitava por terra pretensões portuguesas de mapas cor de rosa no Ultramar e abalou o orgulho nacional.

Por outro lado, como já tive oportunidade de aqui referir, a Monarquia, que é dizer o País, estava em fase de letargia decadente, dado o caciquismo e o rotativismo partidário que denegria a imagem da classe política e subsequentemente da Coroa. A República, essa desconhecida, da qual os ecos revolucionários, ruidosos e pouco definidos,  diziam maravilhas, apresentava-se como a revolução regeneradora para alguma juventude civil e militar mais instintiva e temperamental do que culta e reflexiva.

Claro que o Regime em vigor aproveita esta página para criar mais alguns mártires e tentar construir uma cronologia que tenha eventos e intentonas significativos antes do momento decisivo.

Mais significativo talvez seja o facto de um dos principais ideólogos da revolta, João Pinheiro Chagas – membro destacado do Partido Republicano ao qual aderiu desde os tempos do Ultimato, e desde aí um dos mais importantes ideólogos do conceito de "República Liberal" –, após a Implantação da República, ainda em 1910, se ter demitido da sua representação diplomática por acentuadas discordâncias com o governo de então e em 1911 o governo por si chefiado não ter durado mais de dois meses...

publicado às 14:20






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