Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Que procurasse pelo antigo Couto Misto de Rubiás, dissera-me o Duarte. E, de todas as vezes que voltei àquelas terras de Montalegre, este conselho não me largava. A oportunidade surgiu nesse fim-de-semana: era um daqueles dias soalheiros de Outono, o último do ano, que o Inverno já aí estava, com os dias cinzentos e chuvosos. Entrados em Espanha, foi coisa de poucos quilómetros até vermos a placa; então era ali que, até 1864 - data da sua extinção, por assinatura do Tratado de Lisboa ( sempre esse nome de má memória, a lembrar o que, muitos anos depois, em 2007, confirmava a cedência das soberanias nacionais, a pretexto de " intensificar a união da Europa ") - existiu esse Couto, onde qualquer documento se escrevia " em português e em castelhano "... Mas logo nos demos conta de que, porque tínhamos saído tarde de casa, teríamos de aí voltar, para melhor conhecermos as terras que, desde tempos medievais, haviam integrado um Estado Autónomo encravado entre Montalegre, do lado português, e a Galiza, do lado espanhol, que, por isso, era governado por leis próprias. É que o tempo fizera-se pouco, e o que entretanto aprendera sobre esse território privilegiado justificava maior demora. E o pouco que vimos prometia: em terras Galegas, era como se continuássemos o nosso périplo pelo Barroso.
" Não aceitaram os bons Portugueses para seu Rei Dom João de Castela, pois não queriam Portugal - que nossos Pais conquistaram lançada a lançada - escravizado ao poder das Espanhas. "
Versa António Corrêa d'Oliveira outro momento da nossa História, mas, tendo em vista o que vivemos, que os portugueses d'hoje tenham o mesmo sentir que os d'antanho!
Anseio pelo dia em que os portugueses, crentes no seu Passado de Nação vitoriosa tomem nas mãos as rédeas de uma Oposição que os políticos de profissão têm escondido debaixo do tapete, interessados apenas nos seus egozinhos . Basta para tanto buscarmos inspiração na nossa grandiosa história, que provou, por vezes várias, serem os nossos capazes de driblar crises; e para isso não procuremos noutros povos os princípios que são deles e apenas deles. Portugal guarda dentro de si a semente dessa vitória. Que seja, sem mentira, POR PORTUGAL E MAIS NADA. Mais nada mesmo.