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Albert Camus, O Mito de Sísifo:
«Para um homem afastado do eterno, a existência toda inteira não passa de uma imitação desmedida sob a máscara do absurdo. A criação, é a grande imitação.
Esses homens começam por saber, e depois todo o seu esforço consiste em percorrer, engrandecer e enriquecer a ilha sem futuro a que acabam de acostar. Mas primeiro é preciso saber. Porque a descoberta absurda coincide com uma paragem, onde se elaboram e legitimam as paixões futuras. Mesmo os homens sem Evangelho têm o seu Monte das Oliveiras. E também no deles não se deve adormecer. Para o homem absurdo já não se trata de explicar e de resolver, mas de sentir e de descrever. Tudo começa pela indiferença clarividente.»