Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O dr. Santana Lopes cometeu um erro, ao endereçar a um partido que em 1979-83 compunha a Aliança Democrática, o convite para participar na coligação da direita. A CML durante anos beneficiou da participação do Partido de Ribeiro Telles que como se sabe, nada em comum tem com o actual. Não é a mesma gente, não tem os quadros que tinha e em consequência, nem remotamente pode reivindicar a credibilidade que conseguira pela introdução em Portugal, de temas que se tornaram nos nossos dias uma parte importante na discussão sobre o progresso, protecção do ambiente e património e também, da própria organização institucional do Estado. Não existe qualquer confusão possível com relinchadores à guitarra e aspirantes a pegas de caras à maneira de Anna Anderson. Dr. Santana, este erro de casting paga-se caro e um pechisbéque não engana ninguém.
Ao longo de muitas semanas, este blog tem enviado para todos os componentes da Assembleia Municipal, e-mails que denunciam graves situações de depredação patrimonial na cidade de Lisboa. A única lista que se dignou a prestar alguma atenção a estes alertas, foi a da arquitecta Roseta e do Parlamento, chegaram também contactos do deputado do Partido da Terra, Pedro Quartin Graça.
Uma lista despojada de anacronismos rectóricos que nos remetem para os anos dez do século passado, não é susceptível de atrair o eleitorado moderado e descontente com o sistema. Assim, talvez fosse desejável que aqueles cidadãos preocupados com a ruína que as sucessivas CML têm imposto à cidade, possam votar em alguém verdadeiramente preocupado com o móbil da eleição e não com arcaicos rituais amiguistas do politicamente correcto.
Este é um recado à arquitecta Roseta que decerto muito poderá beneficiar com os erros dos adversários.