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Aproveitamento político rosa

por John Wolf, em 04.09.13

Se António José Seguro afirma categoricamente que recusará qualquer aproveitamento político das consequências do flagelo dos incêndios, poderemos deduzir, por exclusão de partes, que outras matérias podem, devem e serão aproveitadas ao máximo. Parece-me patético que o lider socialista tenha de fazer este anúncio de índole moralista. Repito: recusará. O que significa isto? Que outros lhe trarão sobre uma bandeja a cabeça do aproveitamento político, e que ele dirá, algo irritado; não senhor! não aprecio, mande de volta! Ao apresentar-se como herói da deontologia republicana já se está a aproveitar da situação. O prospectivo candidato a "não se sabe bem o quê" está a inteirar-se sobre a situação e a recolher mais informações. Será que recolher mais informações significa revelar os contornos de contratos milionários respeitantes à utilização de meios aéreos? Cuidado, caro Seguro. Veja lá, se esgravata muito, ainda encontra entre as cinzas a mão rosa na adjudicação e selecção de meios de combate a incêndios. Afirma que será firme no apuramento de responsabilidades. Estou a ver que Seguro quer imitar o Tribunal de Contas e não ceder um milímetro àqueles que querem torcer o rabo à porca. Regressando à questão dos aproveitamentos, reciclagens e eco-pontos políticos, gostaria de saber que temas podem servir de arma de arremesso? Que temas podem ser surripiados à má fila para benefício partidário? Ora vejamos o que pode saltar de um campo para o seguinte para além da bola, do futebol. O que pode ser furtado sem sentido de nojo ou humildade? A guerra na Síria? Não me parece. Fica muito longe. O desemprego? Não. Isso já ele fez. Poderia continuar a dar mais exemplos, mas penso que basta para dar a ideia do absurdo deste soldado perdido no campo de batalha político. Será que ainda não aprendeu, depois de tantos anos de estágio, que a política é como a roupa velha da cozinha? A política vive do reaquecimento e aproveitamento das deixas, dos restos dos outros. Eu sei o que ele quer dizer, em respeito pelas famílias enlutadas que perderam entes queridos neste desastre nacional, mas dito desse modo, parece conversa de um grande sonso. Mais valia que fosse dar um abraço honesto aos sobreviventes e se deixasse de conversa da treta.

publicado às 21:08

A Comissão Europeia distribuiu 3,5 milhões de agendas com referências aos feriados de três confissões religiosas, mas omitiu as celebrações católicas. A Igreja exige explicações de Durão Barroso e a Conferência Episcopal Portuguesa pressiona os eurodeputados.

De acordo com o JN de hoje, "Em causa estão três milhões e meio de agendas distribuídas pela Comissão Europeia por estudantes e estabelecimentos de ensino em todos os países da Europa. A agenda tem referências às festas judaicas, islâmicas e hindus, mas ignora as festas cristãs, como o Natal ou a Páscoa. A única referência ao Natal é feita através de um abeto finlandês, mas sem qualquer tipo de explicação sobre a data.

O caso já foi denunciado a Durão Barroso por eurodeputados britânicos.  Esta semana, Laurent Wauquiez, ministro francês dos assuntos Europeus voltou a questionar o assunto, perguntando ao presidente da Comissão Europeia se "tem vergonha do património cristão".

Ainda se vai descobrir que tudo foi intencional e que teve como objectivo único não ofender as várias outras religiões existentes na Europa.

É este o melhor retrato da União Europeia e dos seus dirigentes! E Durão Barroso? Não diz nada?

publicado às 09:34

A agenda actual do Comité Militar da NATO

por Samuel de Paiva Pires, em 13.05.09

 

(imagem tirada daqui)

 

Daniela Dias Rodrigues no blog da Comissão Portuguesa do Atlântico / Associação da Juventude Portuguesa do Atlântico:

 

Assim, no que concerne ao Afeganistão, o Comité foi actualizado do progresso conseguido pelo exército afegão, que detém o controlo de grande parte da capital Kabul e, que participa em cerca de 80% das operações. Estabeleceu-se ainda o aprofundamento da Afghanistan National Development Strategy, para melhor treinar e monitorar as forças de segurança afegãs, preparando-as para assegurar eficazmente a segurança durante o período eleitoral, agendado para o próximo mês de Agosto, acontecimento que requer uma atenção especial, reconhecendo-se a necessidade de um aumento de tropas e das suas capacidades.
Relativamente à questão do Kosovo, foram analisados os progressos em termos de segurança na região, tendo o Comité estabelecido uma videoconferência com o General Yves de Kermabon, actualmente no comando da European Union Rule of Law Mission in Kosovo, o que reforça o envolvimento e a conjugação de esforços de ambas as instituições, na pacificação do território e no suporte às autoridades locais. Definiu-se a importância de ampliar as competências da NATO Response Force, para que possa estar apta a responder a possíveis crises imprevisíveis, tanto ao nível da defesa colectiva, como a focos de conflito interno.
Na questão da pirataria ao largo da Somália, foi consensual o entendimento em prolongar a actividade da Aliança na região, numa missão a longo prazo, cuja duração será discutida posteriormente, através de uma análise e orientação política, no âmbito da reunião prevista para Junho, ao nível de ministros da defesa.
Paralelamente a isto, representantes militares da Ucrânia e da Geórgia, reuniram-se, separadamente, com o Comité militar, tendo o mesma considerado positivamente a vontade e determinação de ambos em participar e contribuir nas operações da NATO, encorajando à continuação do empenho e dos esforços destes dois países, na reforma dos respectivos sectores da defesa.

publicado às 00:43






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