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No seguimento da notícia do Público, a mesma foi publicada no P3, pelo que muito agradeço o interesse dos jornalistas nesta situação.
Quero também, desde já, demonstrar a minha gratidão pela generosidade, simpatia e compreensão de todos os que têm vindo a contribuir financeiramente para este projecto, para o qual todas as ajudas são bem vindas e necessárias, de todos os que o têm divulgado nas suas redes de contactos, mormente no Facebook, e de todos os que me têm feito chegar mensagens de encorajamento.
Sabendo que algumas pessoas não compreendem esta situação, permitam-me relembrar algo que afirmei na Assembleia da República, quando expus a minha experiência com a Fundação para a Ciência e Tecnologia: «Em O Homem Revoltado, Albert Camus escreveu que "um rebelde é um homem que diz não", que se revolta contra uma situação que não pode mais suportar, assinalando que a revolta surge do espectáculo do irracional a par com uma condição injusta e incompreensível. E escreve ainda o autor francês que embora um acto de revolta tenha normalmente uma origem individualista, mina a própria concepção individual, porquanto um indivíduo está disposto a sacrificar-se por um bem comum que não lhe diz apenas respeito a ele, mas também à humanidade ou pelo menos, acrescento eu, à comunidade de que faz parte. E é por isso que estou hoje aqui, porque esta situação já dura há demasiado tempo, e porque me cansei de ouvir tanta gente a falar nisto sem que nada se faça, nada aconteça. Pelo menos aqui ficará registado que esta situação existe, que é grave e que deve ser investigada.»
Isto para dizer que não me resigno e que acredito que o inconformismo e a revolta contra a injustiça dão-nos força para tentar lutar e mudar o que nos rodeia, desde logo algumas mentalidades que preferem resignar-se às amarras que certos donos do poder nos impõem. Como diria Fernando Pessoa, “O Estado está acima do cidadão, mas o Homem está acima do Estado”. A rebeldia, o atrevimento, a criatividade e até uma certa insolência sempre estiveram naqueles que não temem arriscar ir contra as normas instituídas, especialmente quando estas são injustas. E se algo não é habitual numa determinada sociedade, não é por isso que temos de nos resignar à paralisia, até porque, segundo Balzac, “A resignação é um suicídio quotidiano”. Bem pelo contrário, há que encontrar nas dificuldades estímulos para continuar a olhar em frente e para cima.
Termino este post, por isso, da mesma forma que terminei o post que deu início a este projecto:
Por isto mesmo decidi lançar-me no crowdfunding, apelando à sociedade civil no sentido de angariar o montante necessário para liquidar as propinas. Ao expor-me publicamente desta forma, procuro continuar também a alertar para o nefasto funcionamento da FCT e para a necessidade de que esta seja completamente reformulada, e ainda para a mais que premente escassez de fontes de financiamento de bolsas de doutoramento, especialmente por parte da sociedade civil e do sector privado, que possam minorar o monopólio viciado exercido pela FCT e a rede clientelar que a domina, que tantos tem prejudicado deliberadamente. Além dos certificados de licenciatura e mestrado, respectivas dissertações e o projecto cujas hiperligações se encontram nos parágrafos anteriores, deixo ainda à consideração o meu CV, bem como os vários trabalhos, artigos e ensaios que realizei nos últimos anos.
A quem queira e possa colaborar neste projecto, deixo o NIB de uma conta, no Banco Santander, de que sou titular e que servirá apenas o propósito aqui referido, cujo NIB é 001800032836899102063, e peço ainda encarecidamente que ajudem a divulgar este texto. Muito agradeço que me contactem para o e-mail samuelppires@gmail.com, desde já garantindo que figurarão nos agradecimentos da dissertação os nomes de quem me auxiliar e contactar, a não ser que tenham algo a obstar a tal, e que terão total acesso ao extracto bancário e aos recibos que comprovem a correcta aplicação dos fundos. Muito obrigado.
Leitura complementar: Denúncia Pública – Dinheiros públicos, favorecimentos e discriminação: a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Associação Portuguesa de Sociologia perplexa com a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Entrevista a Samuel de Paiva Pires (não editada); "O presente roubado por um futuro prometido"; Denúncia Pública sobre a Fundação para a Ciência e Tecnologia será relatada na Assembleia da República; É já esta Terça-feira; À procura de justiça; Exposição proferida hoje na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República; PSD e CDS questionam a Secretária de Estado da Ciência sobre o funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Da série "Um país de coincidências"; Registo áudio da audiência parlamentar sobre a denúncia quanto ao funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Ainda a kafkiana e corrupta Fundação para a Ciência e Tecnologia; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (2).
A todos os leitores e amigos que nos fizeram chegar mensagens de parabéns pelo nosso 4.º aniversário, e à equipa do Sapo, que hoje nos coloca no do Radar do Sapo e nos Blogs dos Sapo, por todo o apoio!
(foto tirada daqui)
Agradeço a todos os que me deram os parabéns, mas quero apenas dizer que me limitei a dar uma aula pontual, a convite de uma professora. Não estou vinculado em termos laborais a qualquer universidade, ao contrário do que alguns julgam. Aliás, lá vou continuando no Mestrado em Ciência Política, com aulas das 18h às 22h, após cansativos dias de trabalho.
Quem corre por gosto não cansa, e mesmo não conseguindo ter tempo para ler tudo o que devia e queria ler, lá vou entre Dan Brown e Saramago, entre o estudo da Democracia na teoria e na prática, passando pelos gurus da actualidade do pensamento e da prática da política interna e internacional, sentindo que estou a aprender algo de útil, quanto mais não seja apenas para enriquecimento intelectual pessoal, enquanto simplesmente por puro prazer e vocação - ou falta dela - julgo que posso transmitir algo a outros. Continuo a nunca me espantar com a minha própria ignorância, de quem todos os dias admite que só sabe que nada sabe, em especial quando de queixo caído fico perante a magistralidade e genialidade de que ultimamente tenho sido espectador privilegiado.
Porque ainda ontem em jeito de brincadeira um músico e professor de piano me dizia "os cientistas políticos sabem tudo sobre tudo, mas não sabem fazer nada", sou forçado a fazer alguma coisa durante o dia, para poder continuar os estudos que prossigo para almejar saber um tudo nada sobre muito pouco daquilo sobre que só sei que nada sei. Agora percebo quando há tempos alguém me dizia que muitos de nós se estão a tornar "intelectuais proletários".
Noto que nos continua a fazer falta um crítico sentido de competição e de qualidade, de incentivo e de aposta no risco que é a inovação, à medida que uma certa ideia de universidade se perde no enorme buraco negro criado pelas forças burocráticas centralizadoras que esvaziam os significados e o simbólico da tradição, tudo em prol da massificação e da igualdade, que a mais das vezes apenas disfarça a mediocridade, alimentada pela bolorenta ideia da sebenta e dos manuais por que todos nos guiamos, e dos quais não nos queixamos, até porque para muitos facilita o mero objectivo de obtenção do canudo por via do decorar e despejar matéria.
Continuamos sem perceber, como explicava Hayek, que é impossível calcular todas as necessidades e fazer funcionar qualquer sistema dirigido centralmente de forma planificada. Não percebem que destroem as tradições e perdem os que poderiam usar essas tradições para a inovação e para a schumpeteriana destruição criativa. Em vez disso, continuamos a seguir o mito do racionalismo construtivista que nos leva à servidão voluntária. Continuamos apenas na caminhada cega e dirigida em passo acelerado na direcção do abismo. Valham-nos algumas luzes. Enquanto essas houverem, não há iluminação cega a que não possamos resistir com o sincretismo e o reconhecimento dos limites da razão.
Pela segunda vez o Estado Sentido chega ao Público, desta feita com este breve post, embora sem a última frase. Mais uma vez, aqui deixo os devidos agradecimentos a quem de direito.
Noto no entanto a singela ironia de na mesma semana em que um jornal regional não publicou uma entrevista que me solicitou, o Público, com a expressão nacional que tem, publica mais um texto meu.
Tal como a Cristina já referiu, a João Marchante pela selecção enquanto Blog do Dia, e ao colectivo Atlântico pela referência, colectivo esse recentemente reforçado com o nosso conhecido Carlos Miguel Fernandes.
Peço desculpa à Margarida Pereira pois ainda não tinha conseguido aperceber-me do seu blog. E que bela surpresa, o Criativemo-nos é um belíssimo espaço a não perder.
Já agora, agradeço especialmente o post com uma bela fotografia a ilustrar parte de um talvez demasiado intimista texto meu de há uns dias. Quem diria que uma paixão frustrada e não correspondida acabaria por valer a pena pelo menos para um post que parece ter sido do agrado de uns quantos leitores e comentadores amigos...
Ainda assim, continua a ser uma pena, de facto...
À Carla Quevedo pelo destaque, ao João Gonçalves pelo link, ao Estrangeiro de Avintes pelo destaque e simpáticas palavras tal como à Gazeta da Restauração, que muito nos honra em recomendar o Estado Sentido no dealbar da sua secção "Recomendamos".
Um sentido agradecimento a todos!
Ao excelente Câmara de Comuns pela referência e parabéns pelas 100 mil visitas alcançadas!
Em primeiro lugar pelo regresso do caríssimo confrade Paulo Cunha Porto à blogosfera, agora integrado num dos melhores blogs nacionais, o Corta-fitas.
Em segundo lugar, pelo destaque dado pelos amigos corta-fiteiros ao Estado Sentido enquanto blog da semana, com as simpáticas palavras de apreço do João Távora, a quem aqui expresso, em nome da equipa do ES, um sentido agradecimento por esta honra bem como a toda a equipa do Corta-fitas.
O José Manuel Barbosa é um habitué e um amigo desta casa que é o Estado Sentido. À sua prenda e simpáticas palavras aqui deixo um sentido agradecimento! Obrigado José!
(Repost daqui)
Quero agradecer a todos os que já anunciaram a mudança do Estado Sentido e/ou actualizaram os links, nomeadamente ao Carlos Miguel Fernandes, à Luísa, ao Luís Novaes Tito, ao António de Almeida, ao Réprobo, ao Jorge Ferreira, ao Gonçalo Pereira e Nuno Carvalho, à Vera Matos, à Xinha, ao Pedro Leite Ribeiro, à MP, ao Jumento, ao José Manuel Barbosa, ao Tiago, ao Demokrata, ao João Marchante, ao Rui Moio, à equipa do Corta-fitas, ao Carlos Barbosa de Oliveira, ao Euro-Ultramarino, ao Filipe Tourais, ao Miguel Ângelo Valério, ao José Pimentel Teixeira, à equipa d'O Andarilho, ao Bruno, ao Pedro Guedes, à equipa do Arcadia, ao JCS, ao João Mattos e Silva, ao Miguel Castelo-Branco, ao Humberto Nuno Oliveira, ao Prosas Vadias, ao João Quaresma, ao Joshua, à equipa do Fiel Inimigo, à equipa do Blasfémias, à Júlia Moura Lopes, à Ana Vidal, ao David Oliveira, ao Tiago Laranjeiro, ao João Pedro, à Maite, ao Bic Laranja, ao Rui Costa Pinto, à equipa do Geração Rasca, à Lady Bird, e ainda agradecer a referência e a preferência da Sofia Quintela.
Entretanto continuaremos a actualizar a lista, se por acaso nos esquecermos de alguém, apresentando desde já as nossas desculpas por eventuais lapsos, solicitamos que por favor deixem-nos um comentário ou enviem-nos um e-mail.
Mais uma vez fomos destacados pela equipa do Sapo. Um sentido agradecimento à equipa do Sapo, e ao Nuno e Cristina que têm assegurado que o blogue não está de férias. Prometo que na próxima semana já terei disponibilidade para voltar a escrever, assim que terminar o seminário de verão da Associação da Juventude Portuguesa do Atlântico.
(Repost daqui)
Quero agradecer a todos os que já anunciaram a mudança do Estado Sentido e/ou actualizaram os links, nomeadamente ao Carlos Miguel Fernandes, à Luísa, ao Luís Novaes Tito, ao António de Almeida, ao Réprobo, ao Jorge Ferreira, ao Gonçalo Pereira e Nuno Carvalho, à Vera Matos, à Xinha, ao Pedro Leite Ribeiro, à MP, ao Jumento, ao José Manuel Barbosa, ao Tiago, ao Demokrata, ao João Marchante, ao Rui Moio, à equipa do Corta-fitas, ao Carlos Barbosa de Oliveira, ao Euro-Ultramarino, ao Filipe Tourais, ao Miguel Ângelo Valério, ao José Pimentel Teixeira, à equipa d'O Andarilho, ao Bruno, ao Pedro Guedes, à equipa do Arcadia, ao JCS, ao João Mattos e Silva e ainda agradecer a referência e a preferência da Sofia Quintela.
Entretanto continuaremos a actualizar a lista, se por acaso nos esquecermos de alguém, apresentando desde já as nossas desculpas por eventuais lapsos, solicitamos que por favor deixem-nos um comentário ou enviem-nos um e-mail.
Quero agradecer a todos os que já anunciaram a mudança do Estado Sentido e/ou actualizaram os links, nomeadamente ao Carlos Miguel Fernandes, à Luísa, ao Luís Novaes Tito, ao António de Almeida, ao Réprobo, ao Jorge Ferreira, ao Gonçalo Pereira e Nuno Carvalho, à Vera Matos, à Xinha, ao Pedro Leite Ribeiro, à MP, ao Jumento, ao José Manuel Barbosa, ao Tiago, ao Demokrata, ao João Marchante, ao Rui Moio, à equipa do Corta-fitas, ao Carlos Barbosa de Oliveira, ao Euro-Ultramarino, ao Filipe Tourais, ao Miguel Ângelo Valério, ao José Pimentel Teixeira, à equipa d'O Andarilho e ainda agradecer a referência e a preferência da Sofia Quintela.
Entretanto continuaremos a actualizar a lista, se por acaso nos esquecermos de alguém, apresentando desde já as nossas desculpas por eventuais lapsos, solicitamos que por favor deixem-nos um comentário ou enviem-nos um e-mail.