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O Portugal abrilista criou um povo estrangeirado, pouco amigo da velha tradição. Um povo adulador de um igualitarismo nivelador de misérias e corrupções várias, com a bênção dos europeístas de fachada. O estrangeirismo inculcado pela aculturação europeia supurou a nossa cultura. Liofilizou a arte de ser português. Arruinou o nosso espírito. Precisamos de recuperar o que é nosso por direito, sem europeísmos de vão de escada, nem construtivismos hiper-racionalizadores. Recobrando a livre determinação do nosso destino colectivo. Em suma, renacionalizando a nossa identidade.
não lembro se era Verão já - apenas recordo que a noite estava quente. Ia ouvir cantar o fado ao vivo pela primeira vez.
Na Taverna do Embuçado, com uma taça de suculentas cerejas à minha frente, de repente a luz tornou-se quase escuridão, as guitarras começaram a tocar, e ouviu-se a voz do fadista, sempre no maior dos silêncios.