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Quando a ficção se confunde com a realidade...

por Pedro Quartin Graça, em 21.09.17

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Ou será o inverso? O pesadelo, esse é seguro.

 

publicado às 07:58

Se eu estivesse aboletado em Belém (2)...

por Nuno Castelo-Branco, em 21.10.15

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...decerto estaria hoje com uma visão muitíssimo mais nítida do que está em causa e agiria em conformidade.


Amanhã, 5ª feira, chamaria Passos Coelho a Belém e indigitá-lo-ia, obrigando-o a apresentar um orçamento que decerto há muito estará concluído. Indo este a julgamento em S. Bento, logo a oposição unida previsivelmente o chumbaria, responsabilizando-se por todas e quaisquer consequências.


Consequentemente, chamaria o líder do novo bloco governamental, fazendo-lhe apenas uma exigência:

- "Na suposição de Vossa Excelência ter imposto aos seus aliados o disposto pelos tratados internacionais a que Portugal está vinculado, conceder-lhe-ei a presidência do Conselho de Ministros, formulando apenas uma exigência: quero uma coligação formal que obrigue os três partidos à solidariedade por todos os actos que o dito Conselho exarar. Não posso em consciência aceitar outra fórmula, pelo que desde já o aviso de que se vislumbrar qualquer tipo de manobras dilatórias, manterei o actual governo em gestão corrente. Boa tarde e boa sorte, fico então a aguardar a sua resposta". 

publicado às 21:10

A última vítima de Lecter

por Pedro Quartin Graça, em 07.07.14

publicado às 22:59

Aldrabices no protectorado

por Nuno Castelo-Branco, em 20.07.13

 

Mesmo podendo ter sido outra a realidade dos factos, esta é a imagem que passa para a opinião pública.

 

Bem podem todos os partidos intervenientes virem agora tentar explicar a declarada farsa em que gostosamente andaram durante uma semana. Nunca houve qualquer hipótese de "acordo", porque em ambos os campos não havia vontade para o realizar. Vendo a realidade como ela é, não se pode discutir o indiscutível, verificando-se a situação em que Portugal se encontra. Esta não se cinge ao âmbito da economia e das finanças, mas também ao posicionamento político do país, em total submissão  e dependência à luminosa ideia frustrada de "Europa". 

 

Todos estão a mentir. O PSD sentou-se à mesa e sabia que apenas poderia mentir quando afirmava pretender discutir fosse o que fosse, precisamente o programa imposto pela tutela internacional. A inépcia da gente do PSD para lidar com a política dura, revelou-se na cretina atitude de ter deixado ao seu rival a primazia na comunicação ao país, anunciando o fracasso dos demorados encontros. Como podem estes políticos serem tão declaradamente incapazes?

 

O CDS necessariamente mente, temeroso das consequências taxistas das apressadas tomadas de posição de há apenas pouco menos de duas semanas. Consta que Paulo Portas terá sabido da nomeação da nova titular das Finanças através de um singelo sms. Logo surgiu a vingança que ocasionou colossais prejuízos ao país. A estupidez, reserva mental e falta de nível da generalidade dos agentes políticos do regime, chegou a um ponto sem retorno.

 

O PS é então o campeão da aldrabice, tomada esta como ponto primeiro para o gizar de qualquer programa que remotamente possa assemelhar-se a um caderno de encargos para um futuro governo. Foi para a mesa do "acordo" para não ser lapidado pela opinião pública. Sentou-se à dita mesa de "negociações" exigindo aquilo que muito bem sabe ser impossível, pois queiram ou não queiram os optimistas profissionais, não há dinheiro disponível e aquele parcimoniosamente distribuído, provém de cofres alheios. Seguro deveria reunir-se com os estrangeiros que comandam os nossos destinos e publicamente apresentar-lhes as suas famosas "propostas". Ficaríamos todos plenamente cientes acerca da seriedade das mesmas. 

 

Falta o residente de Belém. Procurou atirar o odioso para cima da partidocracia, quando ele próprio gizou um golpe baixo - alguns consideram-no magistral! - e desresponsabilizador da sua duvidosa magistratura. Pois enganou-se redondamente. Sendo um dos mais longevos jogadores deste póquer de taberna, deveria saber estarem os partidos mais que aptos a emulá-lo na arte da representação e assim, muito informalmente, foi precisamente o que o PSD, PS e CDS fizeram. Os milhares de milhões perdidos pelas Bolsas e juros de dívida, o enodoar da reputação nacional pelos jornais estrangeiros, de pouco ou nada serviram. Não salvaram Cavaco Silva de mais uma contrariedade para resolver já amanhã.

 

publicado às 18:08

A fotografia

por Nuno Castelo-Branco, em 10.07.13

 

Este discurso está atrasado cerca de dois anos, pois deveria ter sido orado imediatamente após as últimas eleições legislativas. A situação do país assim o impunha e ter-se-iam evitado os incómodos que todos conhecemos. Não o podemos levar demasiadamente a mal, pois o homem, não sendo um monarca constitucional, não passa de um passageiro presidente e tal como todos os seus antecessores, apenas vegeta obcecado por si mesmo. 

 

Em poucas palavras, o residente de Belém confirma aquilo que dele sempre se disse. Pensa em si e o resto, o país, é um valioso acréscimo e muito a propósito a servir de desculpa. Apresenta uma não-solução, o famoso sim e simultâneo não com que julga poder mitigar a péssima opinião que da esquerda à direita o atinge. Pede o impossível, querendo atrelar um PS ávido de poder - não se sabe bem para quê e para quem - numa solução beatificamente crismada de Salvação Nacional. A intenção é óbvia, mas um dos figurantes não está para esse número, apostando no tudo ou nada.  Quanto aos estrangeiros, esses não entendem nada daquilo que se passa neste cada vez mais absurdo Portugal e sempre esperamos para ver aquilo que os "mercados" terão a dizer. Não é o sr. ACS um atento ouvinte dos ditados desses "mercados"? Pois sim... 

 

Vivemos num regime demasiadamente dependente das meias-tintas e dos interesses deste ou daquele fulano. É difícil demonstrar o contrário. Chocantemente evidente, será a ânsia pelo rápido passar do tempo que lhe permita terminar o mandato sem muitas chatices suplementares. Como se o estado a que o país chegou, fosse sensível ao atendimento dos apetites e temores desta ou daquela personalidade que não ficará na História. Alguns tolos julgarão ter o homem dado uma estocada de mestre, ajudando à descredibilização dos partidos que sustentam o regime. Resta-lhe tentar catar um Monti que lhe sirva e na melhor das hipóteses, um Nobre da Costa. Seria irónico se em vez disso, acabasse por encontrar um Almirante Ferreira do Amaral.

 

 Bravo, já conseguiu chegar ao nível de um Sampaio qualquer.

publicado às 23:13

Cavaco soma e segue

por Nuno Castelo-Branco, em 12.06.13

Os republicanos sabem o que fazem, tornaram-se exímios na aprendizagem da sua própria história e vai daí, são reconhecidos peritos em medidas defensivas. Se S.M. o Rei D. Carlos I, tivesse beneficiado das normas que hoje sancionam os insultos ao Chefe do Estado, a Casa de Bragança teria sido a mais rica da Europa. 

publicado às 18:16

Artigo 328º do Código Penal

por Nuno Castelo-Branco, em 25.05.13

"Se a injúria ou a difamação forem feitas por meio de palavras proferidas publicamente, de publicação de escrito ou de desenho, ou por qualquer meio técnico de comunicação com o público, o agente é punido com pena de prisão de 6 meses a 3 anos ou com pena de multa não inferior a 60 dias".


Bem cientes dos resultados da sua demolidora acção durante os últimos quarenta anos do regime da Monarquia, os republicanos sabem precaver-se. A ver vamos se ainda têm um resquício de força anímica para imporem a lei. A verdade é que o "opinion-maker" Sousa Tavares não é uma Cátinha ou um Maurinho qualquer. Nos tempos da PIDE, o tratamento variava consoante o indivíduo. Para o Zé dos anzóis, os agentes faziam chover os bofetões dados a tempo, enquanto o filho do ex-ministro da 1ª república, era cerimoniosamente admoestado com uns tímidos "ó senhor doutor, não ganha nada em andar nestas coisas!"


Como teria sido útil este artigo 328º nos tempos dos nossos trisavós... 

publicado às 09:56

Detectivando

por Nuno Castelo-Branco, em 22.02.13

O Venerando Alto Magistrado, o Comandante-em-Chefe residente em Belém e Grão Mestre das (algumas delas mutiladas em 1910) ordens honoríficas, detectou um de em vez de um da.

 

Que alívio, o conhecido Missing in Inaction*  ainda anda por aí...

 

* Felizmente, pois a "action" representaria o que por experiência já bem sabemos.

publicado às 19:14

Coisas do diabo em tempos de ruína

por Nuno Castelo-Branco, em 14.02.13

Fora o resto que sabemos e o que não se sabe: os 3 ex e as suas policiais seguranças, motoristas e mordomias "deslocativas", etc

publicado às 10:05

 

publicado às 13:19

Já começou a retaliação: vejam os telejornais

por Nuno Castelo-Branco, em 29.05.09

 

 

Não é necessário ter mais que um dedo de testa para qualquer distraído entender perfeitamente o que se está a passar. Tal como ontem dizíamos, retiradas as capas protectoras a Loureiro, chega agora a vez do outro lado sofrer as consequências desta falta de "solidariedade institucional".  Para não falarmos sequer dos powerpoint que chovem nos e-mais de toda a gente e que tecem as mais cavilosas teias de cúmplices ilegalidades, enganos e manobras evasivas, os próprios chefes rotativos estão a subir o tom das acusações. Se a resposta laranja não se fez esperar, o senhor Vital renovou o ataque de ontem, procurando agora arrastar a própria presidente do PSD. Se a isto juntarmos o descalabro da credibilidade parlamentar que significa o impasse na eleição do Provedor de Justiça - cargo sem grande importância, diga-se -, só faltam agora mais "esforços" do residente de Belém. Vamos a ver onde isto vai parar... 

 

Bem podia reaparecer a Ilustração Portuguesa, para um "Back to the Future", algures em 1909.

publicado às 20:22






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