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Mercado de falências éticas

por John Wolf, em 24.09.16

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O mercado de falências éticas não está fechado. Aliás, nunca fechou. É um centro comercial aberto 24 sobre 24 horas. O mais difícil é chegar a um preço justo, dados os valores em causa. Quanto vale meia dúzia de homenagens a Sócrates? Será que se podem trocar duas por uma nomeação quente na Goldman Sachs? E os Isaltinos podem ser transaccionados no mercado secundário? Não existe uma entidade reguladora para estabelecer as paridades? Dois Cadilhes por uma Felgueiras? Uma antiguidade Oliveira e Costa por um Pedroso restaurado? Um SISA Vitorino por um terço de BPN Rendeiro? Acho vergonhoso que não exista um supervisor que ponha cobro a este mercado negro. Já agora quanto rende um Carlos Alexandre? Meio Pinto Monteiro? Ou três paletes de Procuradores da República? Será que cabe tudo numa caixa geral?

 

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publicado às 10:36

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Na política abundam macacos de imitação. Um camarada teve uma ideia genial há 50 anos e de repente aparece outro que a apresenta como se tivesse descoberto a pólvora. Até parece uma sina portuguesa. À falta de melhores ideias de governação, lá vão buscar ao sotão o raio da Regionalização que, apesar do entusiasmo e da verborreia, nunca chega a parte alguma. Mas convenhamos; o tema serve para encher chouriços, serve para acenar a cenoura de liberdade e autonomia à frente do chanfro de autarcas com aspirações a maiores voos. E nada acontece - não conseguimos e tal, tentamos em vão. Portugal sofre ciclicamente deste estado político psicótico; os actores têm um vaipe e metem a cassette para ver se pega - não pega. Contudo, não nos quedemos por aqui. Há mais. Assim que a pen das presidenciais é inserida na máquina, nascem logo uma série de candidatos nos principais partidos de Portugal. O Partido Socialista tem sempre à mão 3 ou 4 macróbios da terra (cito Eça...). O Partido Social Democrata também tem um punhado deles (peço perdão, deveria ser ao contrário - o punho é socialista). Pelo menos com Garcia Pereira sabemos com o que contamos: é um e apenas um - não há apostas múltiplas. E é aqui que vou buscar o saudoso António José Seguro que pode dar (ou já deu) o seu contributo a Portugal. O homem vai obrigar a mais macaquices de imitação. Pelo andar da procissão prevejo primárias presidenciais dentro dos partidos. Estou particularmente interessado no duelo entre os Antónios: o Vitorino e o Guterres (têm mais ou menos a mesma altura do chefe da casa civil do presidente, Nunes Liberato). Enquanto isso possa vira a decorrer, na casa dos segredos laranja, Santana Lopes e Marcelo parecem ser os pré-convocados para o frente a frente. A ver vamos. Agora a ideia de primárias presidenciais partidárias não seria mal metida, não senhor. Com tanto simpatizante que por aí anda, Portugal apenas pode sair vencedor. Afinal todos estes candidatos já deram provas do seu valor.

publicado às 08:17

The boys are back in Portugal

por John Wolf, em 29.03.14

Já repararam no seguinte? Pouco a pouco, mas garantidamente, the boys are back in town. Hosé Duran Barroso que em breve terminará os seus dias bruxelenses, e que esteve ausente todos estes anos ao serviço de grandalhões da política mundial (Bush e Merkel, entre outros), começa a ser mais ousado e a assomar a cabeça para mandar umas bocas sobre a governação nacional. Como quem não quer a coisa, dirige-se a Passos para moralizar sobre os limites das medidas de austeridade, mas essencialmente pisca o olho ao coração mole de eleitores portugueses (as presidenciais ainda não foram descartadas dos seus planos, não senhor). Mas não é o único "retornado". António Vitorino fez uma pausa para almoço na sociedade de advogados para se apresentar como mandatário da candidatura do PS às Europeias. E não são os únicos que regressam triunfantes para mais mandatos ou cargos de ocasião. Um pouco por toda a paisagem política, refundidos da governação, que nos conduziram à actual estação de descarrilamento, tornam às lides com o beneplácito dos seus pares, perseguindo os objectivos da sua agenda pessoal e contando com a passividade e memória curta dos cidadãos nacionais. A grande pergunta que deve ser colocada aos portugueses (em forma de petição ou não), é: será que querem os mesmos de sempre e mais uma vez? Em tantos anos de falsas procrastinações e engodos, Portugal parece não ter sido capaz de se reinventar, de apresentar novos actores políticos com folha limpa, sem passados questionáveis e uma ideia boa para o futuro de Portugal. Nem vale a pena mencionar António José Seguro - o homem errado na hora auspiciosa de Portugal -, ou considerar a única Esquerda que merece o respeito pela sua coerência intransigente: o eterno PCP. A cena política deste país faz lembrar aqueles velhos teatros que apresentam o mesmo elenco ano após ano, os mesmos actores que estamos fartos de ver e que não são como o vinho do Porto - não melhoram (nem arredam pé). E é esse o problema. Os anos passam e os cães que mordem a caravana são velhos conhecidos. Quase que nem merece usarmos a expressão "alternância democrática" ou "rotatividade política". O conceito académico indicado ainda não foi definido para explicar a consanguinidade política que minou este país. Estes políticos, entranhados na derme, podem até ser de cores políticas distintas, mas são todos amigalhaços nos negócios que ocorrem nos bastidores, na boca de cena onde o português pequeno não tem papel de relevo. Não sei o que nos reserva o futuro, mas o passado já o conhecemos de ginjeira.

publicado às 17:36


14.º Seminário da Associação da Juventude Portuguesa do Atlântico

1-8 Agosto - Escola Naval - Alfeite

Press release - 31-07-2009


A Comissão Portuguesa do Atlântico e a Associação da Juventude Portuguesa do Atlântico (site e blog) organizam pelo 14.º ano consecutivo o Seminário Internacional da Juventude, este ano subordinado ao tema do Novo Conceito Estratégico da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), contando para isso com 50 participantes representativos de 16 nacionalidades de Estados Membros e Parceiros para a Paz desta organização. O seminário decorre de 1 a 8 de Agosto na Escola Naval do Alfeite.

A sessão inaugural, que terá lugar na Escola Naval, às 17.45 do dia 1 de Agosto, contará com a presença do Dr. António Vitorino como key-note speaker, estando a imprensa convidada a assistir.

Agradece-se confirmação com a finalidade de se tratar da credenciação para aceder às instalações da Escola Naval (através do email samuelppires@gmail.com ou por telefone para Sofia Moniz Galvão – 915816611).

(o programa do Seminário encontra-se disponível aqui).

publicado às 18:56






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