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Um frio inconveniente

por João Quaresma, em 17.12.13

Em Setembro, fotografias de satélite da NASA mostraram um crescimento da camada de gelo do Ártico de 60% em relação à mesma altura do ano passado. Nos últimos invernos, em ambos os hemisférios, registaram-se recordes de baixas temperaturas e, na semana passada, foi anunciado - note-se: com três anos de atraso! - que em Agosto de 2010 foi registado um novo record da temperatura mínima global, na Antártida. E entretanto, no Egipto nevou pela primeira vez em mais de um século. 

Nos anos 70 e 80, a previsão catastrofista em voga era de que se estava a caminho de uma nova era glaciar. No princípio dos anos 90, foi a vez do buraco na camada de ozono que, dizia-se, crescia descontroladamente, que era consequência da industrialização e que atiraria o Mundo para um inferno de temperaturas altas, raios ultra-violeta e cancros de pele. Depois de anos de alarmismo, provou-se que esse buraco sempre existiu sobre o Pólo Sul, que é normal que exista e que não é consequência da acção humana. Mal a mentira sobre o buraco da camada de ozono foi desmentida, surgiu a do aquecimento global, provocado (de novo culpando a industrialização) pelas emissões de dióxido de carbono (CO2).

Só que desta vez o mito criado assumiu proporções de autêntica ideologia, quase totalitária: recorrendo à manipulação de factos científicos, ao medo e à invenção de uma ameaça à sobrevivência da Humanidade, ao sentimento de culpa, ao terrorismo informativo protagonizado por oportunistas como Al Gore - vale a pena rever o trailer do seu filme - e ao silenciamento das opiniões contrárias. E, sendo uma ideologia, instalou-se nos poderes políticos condicionando não apenas as opções de governação como também a simples legitimidade politica. Questionar a ideologia verde passou a valer a marginalização política aos "hereges". E gerou um sistema politico-económico que obrigou os países desenvolvidos (e "culpados") a despenderem uma parte importante da sua riqueza para financiarem as soluções alegadamente inadiáveis para este suposto problema. Surgiram as ecotaxas, os aumentos dos impostos para penalizar as emissões de carbono, o Protocolo de Kyoto, as suas quotas de emissões de CO2 (e multas avultadas para os infractores) e o mercado do carbono. Surgiu a pressão para substituir prematuramente equipamentos existentes e perfeitamente funcionais por outros novos pelo facto de emitirem menos dióxido de carbono, ou diminuir o consumo de electricidade numa proporção muitas vezes insignificante. Surgiu a desculpa para perseguir o automóvel particular, limitando a liberdade individual na mobilidade («usem transportes públicos ou andem de bicicleta»). E surgiu também o pretexto para fazer disparar os preços da electricidade e dos combustíveis. Duas das fontes de energia eléctrica mais caras e ineficientes, a eólica e a solar - tecnologias perfeitamente dominadas desde os anos 80 e que desde essa altura se sabe serem comercialmente inviáveis por si próprias - tornaram-se obrigatórias, sendo pagas pelos consumidores e contribuintes através de um autêntico sistema feudal justificado com os pressupostos e os mitos da ideologia verde. E já se avança para soluções ainda mais caras e ineficientes como a energia das ondas, ou a eólica em alto-mar, enquanto nem sequer se menciona a energia geotérmica, uma fonte renovável e infinitamente mais barata. A mito do aquecimento global também movimenta muito dinheiro público despendido por organismos estatais, grupos ditos ecologistas, investigação científica (2 mil milhões de dólares por ano só nos EUA) e o sector dos media, comprando lealdades e opiniões.

O documentário abaixo, realizado em 2007 pelo canal britânico Channel Four, dá uma ampla visão sobre todo este fenómeno.

publicado às 13:31

Depois do "Querido Líder" nos ter conseguido surpreender apesar das façanhas irrepetíveis do "Grande Líder" (sobrevivente a Stalin e a Mao, saliente-se), é a vez do "Grande Sucessor" nos continuar a maravilhar com mais extraordinários feitos da liderança dinástica norte-coreana. A mais recente e esplendorosa está bem espelhada neste título: "Candidatos [ao recrutamento no exército] podem ter 142 centímetros [de altura]", menos três centímetros que o anterior limite mínimo1.


A Coreia do Norte continua assim na ponta da lança da luta titânica contra as "alterações climáticas". De facto, se já era bem conhecido o seu importantíssimo contributo para redução das emissões de CO2 na contenção da utilização de electricidade, creio haver menor familiaridade com a mui conseguida antecipação na concretização das teses de alguns bioeticistas. É que, segundo estes últimos, uma das formas relevantes de conseguir diminuir a "pegada ecológica" humana consistiria na eliminação dos embriões maiores e, amanhã, com maior massa corporal. Um excerto:

«And so size reduction could be one way to reduce a person's ecological footprint. For instance if you reduce the average U.S. height by just 15cm, you could reduce body mass by 21% for men and 25% for women, with a corresponding reduction in metabolic rates by some 15% to 18%, because less tissue means lower energy and nutrient needs.»

1Este tremendo sucesso foi conseguido à custa do raquitismo epidémico decorrente da fome generalizada durante a década de 90 em que milhões de pessoas terão perecido.

publicado às 17:24

Via Coyote, fiquei a saber que o filósofo James Garvey, autor de Ethics of Climate Change (!), se pronunciou sobre o Fakegate, protagonizado pelo ignomioso Peter Gleick, nestes termos:
What Heartland is doing is harmful, because it gets in the way of public consensus and action. Was Gleick right to lie to expose Heartland and maybe stop it from causing further delay to action on climate change? If his lie has good effects overall – if those who take Heartland’s money to push scepticism are dismissed as shills, if donors pull funding after being exposed in the press – then perhaps on balance he did the right thing. It could go the other way too – maybe he’s undermined confidence in climate scientists. It depends on how this plays out.
Portanto temos um autor, que escreve sobre ética (!), a defender que um cientista, por sinal um paladino da integridade científica (!), mas ladrão confesso, seja julgado eticamente, nesta última qualidade, pelos eventuais resultados positivos que se venham ultimamente a desenrolar para a "Causa". Absolutamente extraordinária, a total falta de vergonha desta gente!

publicado às 23:29

9 em cada 10 estrelas

por Eduardo F., em 12.11.11

Este tipo de afirmações  - "95 percent of active climate researchers agree that humans are contributing to global warming, yet free market fundamentalists continue to deny our responsibility" -, equivale à formulação de que "a ciência está estabelecida" e de que "não há tempo a perder" ou, já no limite, "mesmo que actuemos agora já não seremos capazes de evitar uma grande parte dos perniciosos efeitos do aquecimento golbal, aka alterações climáticas".

 

Esta linha de "argumentação" é muito semelhante, na sua validade científica, à de um célebre anúncio que os menos jovens certamente se recordarão: supostamente, 9 em cada 10 estrelas (de Hollywood?) usariam o sabonete de marca "Lux" o que seria prova bastante da excelência do dito cujo. Ainda que a Gallup já existisse muito antes do início desta campanha publicitária, aquela propaganda comercial não tinha qualquer validade empiricamente comprovada, ainda que o efeito do anúncio junto do público fosse, ou  pretendesse ser (ou fizesse por dar a entender como) significativo.

 

Como é de elementar discernimento, no dia em que fosse declarado a Era do Consenso Científico Estabelecido, nesse mesmo dia, a Ciência teria morrido. Felizmente que, ao contrário do que nos querem fazer querer, esse proclamado consenso não existe: "[T]here is no convincing scientific evidence that human release of carbon dioxide will, in the forseeable future, cause catastrophic heating of the Earth's atmosphere". Números por números contraponham-se estes, por exemplo, referentes a esta petição: 31,487 American scientists have signed this petition, including 9,029 with PhDs. Consenso científico? Deixem-me rir.

publicado às 19:01

O nobelizado e eco-teócrata Paul Krugman

por Eduardo F., em 11.11.11

O supremo epígono keynesiano dos últimos anos, Paul Krugman, na sua coluna do New York Times, alude com frequência às matérias ambientais, para defender a expansão das (novas) energias renováveis e combater o recurso aos combustíveis fósseis para evitar a "carbonização" da atmosfera através, claro está, de fortes "estímulos" (subsídios) estatais.

 

Na sua mais recente incursão nestas águas, Krugman invoca a lei de Moore para anunciar que, num futuro próximo, se irá verificar uma grande melhoria na competitividade da produção de electricidade a partir da energia solar relativamente a outras fontes, ao mesmo tempo que, pelo meio, ataca violentamente a exploração do gás shale, através da tecnologia designada por hydraulic fracking (fracturação hidráulica). Supostamente, a utilização desta tecnologia provocaria a erupção de fortíssimas externalidades negativas de grande impacto. Desta forma, Krugman ataca por duas vias que convergem para a sua estratégia descarbonizadora: 1) por um lado, a produção de electricidade a partir da energia solar, até aqui caríssima, está prestes (?!) a ser competitiva; 2) por sua vez, o gás de xisto (shale), com um custo de extracção de facto baixo é, afinal, quando se têm em conta as "externalidades" negativas, através de impostos/taxas, o seu custo real total é muito mais alto. Reconheça-se a acutilância do estilo de Krugman mas, como vamos ver, por aí se fica quanto à substância.

 

O insuspeito Robert Bryce resume a argumentação de Krugman da seguinte forma: "[Ele] exibe um surpreendente desinteresse pelos números e uma lamentável ignorância pelos factos". E Bryce recorda que a tecnologia da hydraulic fracking existe e é utilizada há mais de 60 anos sem que haja registo de contaminação de poços e lençóis de água (cf. estudo do MIT) sendo que, entretanto, a própria tecnologia é hoje muito mais segura do que já foi. Por outro lado, como as mais recentes estimativas  da Energy Information Administration evidenciam, o custo actual de geração de um MW/h de electricidade, a partir do gás, é de 63 dólares, contra 210 dólares, quando proveniente da energia solar. Para 2015 e 2025, a expectativa é que a relação se mantenha no essencial (privilegiando relativamente o gás), de acordo com a Electric Power Research Institute. Por fim, Bryce acusa Krugman, com justeza, por este ignorar o efeito de escala entre a mínima parcela de electricidade produzida de origem solar e a correspondente resultante da queima de gás, para não falar dos  insignificantes "empregos verdes" contra os robustos e volumosos empregos reais resultantes da extracção de gás...

publicado às 00:59

Da incomodidade à indignação

por Eduardo F., em 15.09.11

No dia em que Dr. Ivar Giaever, Nobel da Física em 1973, apresenta a sua demissão da Sociedade Americana de Física (APS), por não reconhecer a existência de aquecimento “global” significativo nos últimos 150 anos e, como tal, não aceitando como estabelecido que haja que tomar medidas extremas agora para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, histórias como estas, decorrentes de um activismo político promotor, a qualquer custo, de “empregos verdes”, tornam-se terrivelmente incomodativas. A incomodidade passa a indignação quando, apesar de uma retórica tonitruante de “estímulos ao emprego” tudo se faça para impedir o surgimento de empregos reais, e não subsidiados.

 

Esta não é apenas uma história americana. É também europeia e, em particular, portuguesa, como todos iremos descobrir, brutalmente, nos próximos 2/3 anos.

publicado às 00:54

O aquecimento global e os terramotos !

por Nuno Castelo-Branco, em 04.01.10

 Mário Soares, a propósito da Cimeira de Copenhaga:

 

1. "Vô lá péne rêflêchir (...) le Sômê de Cópenhague. Prémiéremã, le monde á changê bócu (...) Se prevuá mãtenã que a continiuê cóme sá, l'êchôfemã mondial jusc'ô final diu siécle monterrá 3 dêgrês au plius. On ôrá iune monté reguliére des õs de lá mér, pas dê centimétres, mé dê métres. Ça férá disparétre quélques iles et requiulê dê zóne cotiéres de certãs pêís maritimes cóme le nótre. Lê excésses climátiques, les pliuis torrãciéles, dê vãs ciclópiques, tsunamis, uragãs, trãmblemãs de terre ê par ôtre cótê, des séches, chalâr excéssif, desertificáciõ, rêquiul des fôréts, sensible diminuiciõ de la biodivérsitê, serõ plius fréquãs. Cé pá iune pérspective agrêáble pur pérsóne, surtu pár dê jânes gênêráciõs".

 

2. Lulá da Silvá.

"Ã êfê, Luiz Inácio Lula da Silva, ótódidáte, ãnciã uvriê e sãdicáliste, óme diu pâple, de prãcipe ê valâres, diune éxcépcionél ãtuiciõ pólitique, de grande ãtélijance et avéc iune ãcomparáble ábilitê pur óbtenir dê consãnses, á rêussi se plácê avéc le pliu grandes figuiures ãntérnacionáles cóme Barráque Ôbamá u Nelson Mandêlá"...

publicado às 09:52

Nova Rubrica

por João de Brecht, em 11.05.09

 

REVOLUCIONÁRIOS DE SOFÁ

 

 

 

 

 

 

                A máquina criativa não anda como devia e não tenho podido escrever tanto no Estado Sentido quanto o que desejava. Infelizmente durante os últimos tempos tenho sido congratulado com os mais diversos comentários de certos “castratis ideológios”, exemplar génese de submissos que chamam cinismo e falta de personalidade à minha mudança “radical” de pensamento.

                               

                Está agora na altura de confessar o porquê da mudança e perceber de que lado está o cinismo…

 

 

I. O comunismo e a democracia

 

                Um pouco por todo o lado, vemos cartazes do Partido Comunista, apelando à necessidade de defender a democracia. Se bem me lembro a primeira fase de uma revolução socialista é a instauração da Ditadura do Proletariado, que como o nome indica é um sistema democrático e baseado na defesa das liberdades. Durante esta fase é escolhido democraticamente (num grupo de aproximadamente cinco ou seis pessoas) um líder supremo cuja função é liderar o povo (que nos meandros da coisa continua submisso) na direcção do socialismo tomando um manifesto feito por dois burgueses como bíblia. Como o sistema consiste na eleição e rotatividade, o tal chefe tem um limite de mandato que vai até ao último suspiro, sucedendo-lhe um outro que possua as mesmas características ou simplesmente que conspire contra o principal candidato.

                É claro que em Portugal nada disto iria acontecer, prova disso foi o Verão Quente de 75 em que de uma forma democrática se procedeu à ocupação de casas e terrenos “não explorados” de forma a aproveitar o máximo de recursos da terra, beneficiando os proletários que tanto lutaram contra o “fascismo”. A nacionalização levada a cabo foi conduzida de uma forma inteligentíssima, tendo sido nessa altura criada a arma de destruição maciça utilizada até aos dias de hoje “estás contra nós, és fascista!”, hoje em dia já nos passa um pouco ao lado esta história do Fascismo, mas naqueles tempos era a pior e mais grave ofensa que se podia fazer a uma pessoa. Quer neste, quer noutros casos podemos perceber a tolerância destes caríssimos libertários.

 

 

II. O comunismo e as religiões

 

                Como sabemos desde sempre que houve um grande afastamento entre o comunismo e a Igreja Católica. A justificação dos comunistas é que o povo católico é submisso à vontade papal e à restrição de pensamento a um só livro, a extrema hierarquização da instituição e o terrível passado da mesma (principalmente dos tempos da Santa Inquisição), do lado da igreja dizem que o comunismo é desrespeitoso e uma ameaça à vontade de Deus. Não critico nenhum dos lados neste aspecto, uma vez que é normal haver disparidade entre instituições e ideais, só há um aspecto que penso ter de realçar…

                “Viva a Palestina”, “Respeitem o Islão e a cultura árabe”, entre outras coisinhas agradáveis de se ouvir gritar na cidade internacional da festa do Avante que conta todos os anos com umas barraquinhas de Kebabs e especiarias do género vindas do mundo muçulmano. Aqueles que nos anos 70 eram os filhos de uma certa senhora pelos mesmos motivos da igreja católica (já para não falar das tentativas frustradas de invasão por parte da União Soviética), são agora os heróis revolucionários contra o imperialismo americano! Uí, então isto quer dizer que quando estão contra nós, são umas bestas que maltratam mulheres, exploram trabalhadores e são fanáticos religiosos, mas quando estão na vanguarda do anti-imperialismo são grandes resistentes! Faz todo o sentido sem dúvida. Isto para não falar dos judeus…

 

III. O comunismo e os feriados

 

                Há três grandes datas que os comunistas celebram entusiasticamente, o 1º de Maio – Dia do Trabalhador, o 25 de Abril – Dia da Liberdade e o 17 de Outubro – Dia da Revolução Socialista na Rússia. Vamos ver com atenção; o 1º de Maio, apesar de parecer coisa engendrada por comunistas foi por acaso o resultado de uma manifestação pacífica nas ruas de Chicago que acabou por ser reprimida de forma violenta, esta foi levada a cabo por movimentos sindicalistas da capital que não tinham qualquer relação com ideais ou grupos de pressão socialistas (prova disso é que ainda hoje é celebrado nos E.U.A.). Vamos à segunda, o 25 de Abril, feito por Militares sem orientação política definida (muitos deles viraram comunistas devido à influência do Partido no MFA pós 25 de Abril) mas sem qualquer intervenção de comunistas no processo do golpe de estado. Quanto à única revolução legítima dos comunistas foi uma que já estava a meio, o Grande Outubro que já tinha sido o Grande Fevereiro, mas como a revolução era meio burguesa foi necessário que os alemães levassem o Lenine ao colo para ver se mantinham os russos ocupados na Iº Guerra Mundial!

                Os comunistas ficaram sempre na vanguarda ou na retaguarda das grandes revoluções?

 

 

 

P.S.C.: Apesar de estar incompleto, terei todo o prazer em responder aos comentários, em breve na rubrica “Revolucionários de Sofá” tentarei abordar novos temas, conto com a vossa participação!             

 

publicado às 01:34






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