Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
É o que fica patente na análise de David A. Graham a duas chamadas telefónicas de Trump, uma com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e outra com Malcom Turnbull, Primeiro-Ministro australiano. Graham conclui assim o seu artigo na The Atlantic:
Two countries, two leaders, two approaches—yet both succeeded, for different reasons. The calls with Malcolm Turnbull and Enrique Peña Nieto are not only a valuable document of how diplomacy works; they would also set a pattern. Time and again, foreign leaders have found that Trump is hardly the hardened negotiator he claims, but is instead a pushover. If they can get into a one-on-one conversation with Trump, they can usually convince him to come around to their position. If that was true on paying for the wall and taking refugees, it stands to reason it would be true for lesser Trump priorities, too.
Diz o "Sr. dezasstete milhões e meio fora o resto", preferir que os jovens portugueses fiquem no nosso país. Estamos de acordo, mas deixamos uma sugestão que decerto agradará à imensa maioria daqueles a quem dedicou a chalaça: o Sr. Cavaco Silva poderá ficar vitaliciamente no Reino da Austrália para gozar as delícias do sol ardente, bronzeando-se deitado numa toalha verde-tinto em qualquer uma das fabulosas praias - cuidado com os tubarões, são tão perigosos como alguns Conselheiros de Estado! - e aproveitando para adquirir um Dingo para cão de guarda e um canguru cuja bolsa sirva para ir amealhando um pézinho de meia.
"Presidente Mediático (2005)
Bem longe de Portugal, há quem não se deixe iludir por "realidades fictícias". Como se sabe, questiona-se agora a legitimidade.
Conseguimos o que queríamos. O que os apoiantes da ex-futura 4ª República - um aborto involuntário - não querem entender, é a nossa total indiferença pelo dr. Cavaco Silva ou por qualquer um dos seus adversários. Pretendíamos atingir a instituição, isso é o que contava. Eles sabem que o objectivo foi plenamente conseguido e por isso mesmo, zangam-se e insultam.
Tanto pior para eles, porque do nosso lado, as eleições apenas nos incentivaram. Estamos no caminho certo.
Adenda: o Henrique Raposo deverá tomar nota de no nosso campo, não se tratar de contestar qualquer tipo de legitimidade da "esquerda" ou da "direita". Se Alegre - ou qualquer um dos outros - tivesse sido eleito nas mesmas circunstâncias propiciadas pelos famosos 23% dos eleitores, diríamos exactamente o mesmo. Não discutimos os homens, mas a turva, parcial, dispendiosa e quase inútil instituição. Alguma esquerda parece agora fazer passar a ideia da ilegitimidade de Cavaco Silva para poder dissolver o Parlamento. Trata-se de uma abusiva leitura dos parcos, quase vergonhosos, resultados eleitorais. Cavaco poderá dissolver a Câmara quando achar oportuno o momento. É esse o grande poder de que desfrutam os presidentes da República e usam-no quando lhes convém e ao seu grupo de apoiantes ou dependentes. Disso pode estar a activa plataforma cavaquista - PSD e anexos - ciente, pois o apoio presidencial virá mais tarde ou mais cedo, embora Passos Coelho não pareça nada deslumbrado pelos brilhos do lustre presidencial. Conhecemos bem o sistema de vasos comunicantes e como este funciona. No caso do argumento usado para exemplificar o diferente tratamento dado, H.R. foca o grotesco caso da sampaieira dissolução do Parlamento em 2004. Existia um governo da "AD" e no Parlamento a maioria mantinha-se sólida. Sampaio dissolveu-o porque não lhe "apetecendo mais" ou não gostando do 1º ministro e da "direita", decidiu beneficiar o seu próprio partido. Já antes, o dr. Soares tivera o desplante de afirmar publicamente que deixara Belém, após ter tido o gosto de nomear um governo - muito mau, por sinal - do Partido Socialista. Aí está a diferença que contestamos. O que se passaria em Espanha, se o rei João Carlos tomasse posição contra o governo de Aznar que todos sabiam não ser do seu agrado?
O seguinte texto, tirado DAQUI, aconselha ESTES ricos e auto-apregoados intelectos, a enfiar as suas cabecinhas numa qualquer bolsa marsupial:
"In response to Julia Gillard's idea of having "a" republic after the Queen's death, Tony Abbott reaffirmed that Australia won't become a republic in his lifetime.
Asked by The Age whether he thought there would ever be a republic, the Opposition Leader said the republican cause had been with us for a long time, "but the Australian people have demonstrated themselves to be remarkably attached to institutions that work".
"I think that our existing constitutional arrangements have worked well in the past. I see no reason whatsoever why they can't continue to work well in the future.
"So while there may very well be further episodes of republicanism in this country, I am far from certain that at least in our lifetimes there is likely to be any significant change," Mr. Abbott said."
Via Nuno Carvalho, aqui deixamos o apelo, transcrito na íntegra:
Discurso do 1º Ministro Australiano à comunidade Muçulmana
Aos Muçulmanos que querem viver de acordo com a lei do Sharia Islâmico foi-lhes dito muito recentemente para deixarem a Australia, no âmbito das medidas de segurança tomadas para continuar a fazer face aos eventuais ataques terroristas.
Aparentemente, o Primeiro-Ministro John Howard chocou alguns muçulmanos australianos declarando que apoiava agências-espiãs encarregadas de supervisionar as mesquitas da nação.
Citação:
"OS IMIGRANTES NÃO-AUSTRALIANOS, DEVEM ADAPTAR-SE. É pegar ou largar! Estou cansado de saber que esta nação se inquieta ao ofendermos certos indivíduos ou a sua cultura. Desde os ataques terroristas em Bali, assistimos a uma subida de patriotismo na maioria do Australianos.
A nossa cultura está desenvolvida desde há mais de dois séculos de lutas, de habilidade e de vitórias de milhões de homens e mulheres que procuraram a liberdade.
A nossa língua oficial é o Inglês; não é o Espanhol, o Libanês, o Árabe, o Chinês, o Japonês, ou qualquer outra língua. Por conseguinte, se desejam fazer parte da nossa sociedade, aprendam a nossa língua!
A maior parte do Australianos crê em Deus. Não se trata de uma obrigação cristã, de influência da direita ou pressão política, mas é um facto, porque homens e mulheres fundaram esta nação sobre princípios cristãos, e isso é ensinado oficialmente. É perfeitamente adequado afixá-lo sobre os muros das nossas escolas. Se Deus vos ofende, sugiro-vos então que encarem outra parte do mundo como o vosso país de acolhimento, porque Deus faz parte da nossa cultura.
Nós aceitaremos as vossas crenças sem fazer perguntas. Tudo o que vos pedimos é que aceitem as nossas e vivam em harmonia e em paz connosco.
ESTE É O NOSSO PAÍS, A NOSSA TERRA, E O NOSSO ESTILO DE VIDA. E oferecemos-vos a oportunidade de aproveitar tudo isto. Mas se vocês têem muitas razões de queixa, se estão fartos da nossa bandeira, do nosso compromisso, das nossas crenças cristãs, ou do nosso estilo de vida, incentivo-os fortemente a tirarem partido de uma outra grande liberdade autraliana: O DIREITO de PARTIR. Se não são felizes aqui, então PARTAM.
Não vos forçamos a vir para aqui. Vocês pediram para vir para cá. Então, aceitem o país que vos aceitou".