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No limite

por João Quaresma, em 27.05.13

«O Chefe do Estado Maior da Armada afirmou, este domingo, que a Marinha está a "operar no limite", com o ministro da Defesa, Aguiar-Branco, a garantir que a reforma 2020 vai permitir aumentar a operacionalidade.

Durante a cerimónia de comemoração do Dia da Marinha, que decorreu no Barreiro, o Chefe do Estado Maior da Armada, Saldanha Lopes, disse que a Marinha não passou ao lado da crise. 

"Durante o ano transato, apenas efetuamos as ações de treino e manutenção estritamente necessárias à manutenção dos níveis mínimos de operacionalidade. Neste contexto pode tudo isto parecer normal, mas devo alertar que não é possível prolongar esta situação por mais tempo, pois estamos a navegar e operar no limite", afirmou. 

Saldanha Lopes referiu que o prolongar da situação pode potenciar a ocorrência de acidentes, com o material, por ausência de manutenção, ou com o pessoal, por ausência de treino, uma vez que "o risco aumenta exponencialmente com a diminuição do investimento nestas áreas". 

"É necessário colmatar o défice de manutenção dos meios navais, das infraestruturas e dos meios de transporte, bem como a exaustão dos 'stocks' de sobressalentes. É necessário retomar os níveis de treino, para garantir elevados níveis de operacionalidade dos meios, e assim diminuir o risco de acidente", salientou.»


Nem vale a pena comentar esta situação, que acontece no mesmo país onde os responsáveis muito falam da importância do mar português, da Zona Económica Exclusiva, da Plataforma Continental, e de salvaguardar os seus recursos. Os factos falam por si. 

Mas isto lembrou-me o sucedido, num certo dia de 1925, com o meu tio-avô António, então comandante do Grupo Independente de Aviação de Bombardeamento (a mais importante unidade da aviação do Exército, sobretudo pela importância decisiva que poderia ter em conflitos internos) quando comunicou (não para pedir autorização mas tão simplesmente para informar) ao Comando da Arma de Aeronáutica dando conta, sucintamente, do seguinte:

- Bombardeiros em condições de voar: zero.

- Stock de peças para os reparar: zero.

- Combustível: zero.

- Verba disponível para peças e combustível: zero.

- Stock de munições: suficiente.

- «Mandei toda a gente para casa atendendo ao moral da unidade e para evitar males maiores.»

 

Ou seja, era melhor que fossem todos para junto das mulherzinhas antes que começassem a ter ideias e a fazer disparates. 

publicado às 23:20

60 anos da Força Aérea Portuguesa

por João Quaresma, em 29.06.12

No próximo Domingo, 1 de Julho, comemoram-se 60 anos sobre a fundação da Força Aérea Portuguesa. A FAP resultou da fusão da Aeronáutica Militar (pertencente ao Exército, fundada em 1912) e da Aviação Naval (da Marinha, fundada em 1917), razão pela qual este ano também se assinala um século de aviação militar em Portugal.

Lamentavelmente, e devido à situação financeira, as comemorações serão muito aquém da ocasião e do que inicialmente estava planeado, que incluia um festival aéreo internacional, o Tiger Meet 2012, reunindo esquadrões de forças aéreas de países aliados e amigos (tal como sucedeu em 2002, em Beja).

A comemoração principal terá lugar na Base do Montijo (B.A. nº6), que estará aberta ao público. Outras bases estarão abertas ao público em Julho e Agosto, podendo o programa completo ser consultado no site da FAP.

Parabéns, FAP!

 

PS. Hoje, 29 de Junho, é o aniversário do Regimento de Comandos, como bem lembra João Gonçalves: fazem meio século. Audaces Fortuna Juvat.

publicado às 22:20

Velhos cartazes

por Nuno Castelo-Branco, em 21.07.08

 

 

Cartazes de outros tempos. Recordo-me bem das tardes passadas

na varanda do aeroporto, vendo as chegadas e partidas dos aviões comerciais. Os Super Constellation da TAP, os Viscount da Air Malawi, os Fokker Friendship (muito barulhentos e bonitos) da DETA. Claro, a Força Aérea Portuguesa lá estacionava também os Noratlas e os velhos DC 3 Dakota. Quando se noticiou a chegada do primeiro avião a jacto a Lourenço Marques, fui para o terraço da casa da minha bisavó. Era um Boeing 707 que se exibiu no céu da cidade, voando baixo para que todos o vissem.  Nos anos 60. Jamais esqueci aquele dia.

publicado às 19:45






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