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Como é do conhecimento dos nossos leitores, comentadores, amigos e também adversários ideológicos, sempre foi apanágio do Estado Sentido manter as caixas de comentários abertas a anónimos e sem moderação. Ademais, só muito raramente apagámos comentários, nomeadamente quando ultrapassaram os limites da discussão saudável e civilizada, passando para o campo dos insultos e ofensas pessoais - e mesmo assim, foram muitas mais as vezes em que nem sequer esse género de comentários apagámos.
Eu próprio, ainda há uns meses afirmava que considerava isto uma virtude do blog, que servia inclusivamente como ajuda psicológica para quem aqui vem pura e simplesmente para destilar ódio. Nem poderia ser de outra forma, pois sempre defendi que deveria ser esta a política de comentários, imbuído de um espírito liberal de abertura à discussão como forma de chegar à razão. Cheguei, contudo, também já há algum tempo, à conclusão contrária: "E eu cada vez menos creio naquela muy liberal ideia de que a razão nasce da discussão. Do debate num espaço público dominado pela cacofonia, onde a discussão é quase sempre dominada por surdos que sofrem de hemiplegia moral, nas palavras de Ortega y Gasset, aos berros uns com os outros, não pode surgir razão alguma."
Talvez vivamos mesmo na Civilização do Espectáculo de Vargas Llosa, onde o que importa é gritar mais alto e de forma o mais simplista possível e a busca pela verdade parece já não estar no centro das preocupações, e num tempo de relativismo em que se quer fazer crer que todas as opiniões são igualmente válidas, mesmo que não passem de insultos e infâmias. Sloterdijk está coberto de razão quando afirma, em Regras para o Parque Humano, que "(...) o humanista devia cortar com o hábito da própria bestialidade potencial e distanciar-se da escalada desumanizadora da vociferante matilha do espectáculo."
No tempo em que vivemos, muitas são as formas que cada qual pode encontrar para se expressar. Quem quiser, pode sempre escrever o que queira no seu próprio blog, Facebook, Twitter ou qualquer outro meio. Todavia, no seu próprio espaço, ninguém é obrigado a suportar insultos e críticas ignorantes, desinformadas e difamatórias por parte seja de quem for, muito menos de anónimos. Ninguém é obrigado a ter de tolerar, em sua própria casa, um convidado mal-educado que a coberto da ignorância e/ou da má-fé pretende insultar-nos, desacreditar-nos e/ou que nos justifiquemos perante ele, quando o mais das vezes nem sabemos quem ele é.
Posto isto, a partir de hoje deixa de ser possível comentar a coberto do anonimato neste blog, tendo ainda os comentadores de estar registados nos Blogs do Sapo, e todos os comentários passam a ser moderados. Cientes de que o registo nos Blogs do Sapo poderá ser uma dificuldade para alguns dos comentadores habituais, salientamos, no entanto, que a principal vantagem deste é que cada comentador tenha o seu próprio perfil único, não correndo o risco de ver a sua identidade usurpada na caixa de comentários. Colocamo-nos desde já à disposição para auxiliar neste processo quem necessite.
As Ilhas Selvagens perto de si e à distância de um click. Se gostar torne-se amigo delas no Facebook e junte-se aos 22.000 que já o fizeram!
(Última Ceia, do Nuno Castelo-Branco)
Foi há poucos dias que este blog entrou para a restrita categoria dos blogs nacionais que alcançaram a marca de 1 milhão de visitantes. Chegamos a esta com 5 anos e 5 meses de idade, numa altura em que o Estado Sentido se vai afirmando cada vez mais como um dos poucos espaços livres de redis partidários da blogosfera política lusa, o que muito provavelmente contribui para a tendência de um paulatino e sustentado aumento de visitas que temos vindo a verificar.
Como fundador deste espaço, é inevitável não me recordar de quando este era escrito a apenas duas mãos a partir de Brasília, no já longínquo ano de 2007, altura em que tinha apenas 10 ou 20 visitas por dia. O sucesso que este espaço alcançou não teria sido possível sem todos aqueles que fazem ou fizeram parte do blog. E é por isso que aproveito esta marca para, em primeiro lugar, agradecer a estes mesmos, começando pelos que já fizeram parte deste blog: Hugo de Melo Palma, Artur Jorge Girão, Jorge Martins, Inês Narciso, Ana Marques, Chris Alcântara, Pedro Fontela, Manuel Pinto Rezende, Pedro Jacob, João Pedro Pimenta, Pedro Félix, Nuno Fernandes, João de Brecht, Felipe de Araújo Ribeiro, Mendo Castro Henriques, João Gomes de Almeida, Ana Firmo Ferreira, Rudolfo Castro Pimenta, Pedro Folgado, Raquel Paradella Lopes, Carlos Santos, Eduardo Freitas, Júlio Reis Silva, Corcunda e Daniela Silva.
Em segundo lugar, agradecer aos que mantêm este espaço vivo: Nuno Castelo-Branco, Cristina Ribeiro, Pedro Quartin Graça, João Quaresma, João Teixeira de Freitas, Francisco Costa, João Pinto Bastos, Fernando Melro dos Santos, John Wolf, Joshua, Regina da Cruz, José Maria Barcia e Paulo Cardoso.
Permitam-me, caríssimos colegas de blog, entre estes últimos, endereçar um particular agradecimento ao Nuno e à Cristina, que fazem parte da equipa do blog praticamente desde a primeira hora - durante muito tempo fomos apenas nós os três a dinamizá-lo. Tem sido uma honra para mim poder ler-vos e aprender convosco ao longo destes anos. E é uma honra poder ler e aprender com todos os que aqui escreveram e os que aqui escrevem, sem os quais a marca que agora alcançámos não seria impossível, mas demoraria certamente bem mais tempo a ser alcançada.
Last but not the least, e bem pelo contrário, em meu nome e da equipa do blog, fica um especial agradecimento aos leitores e comentadores, sem os quais nada disto faria sentido. Muito obrigado por nos lerem e por nos incluírem nas vossas preferências blogosféricas.
Agora, venha o segundo milhão.
É nas Caraíbas? Não! É na Polinésia? Também não. É em Portugal, caso não acredite. Aqui não há frio, chuva ou poluição. É a natureza pura e a fronteira mais a sul de Portugal. Aquela que quase nenhuns portugueses conhecem. Entre e explore as ilhas. São as SELVAGENS e são portuguesas. O acesso ao blog é este. E aqui está o Grupo de apoio do Facebook, já com mais de 14.000 membros, também à sua espera. O que espera para se juntar a esta grande comunidade?
É com muito prazer que anuncio mais uma contratação de luxo para o blog. Desta feita, trata-se da minha amiga Regina da Cruz. A Regina nasceu em Barcelos em 1983, licenciou-se em 2008 em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Coimbra e desde então tem estado sempre ligada ao sector farmacêutico privado. Sem filiações partidárias, considera-se libertária, minarquista - nas suas palavras "até ver" - e conservadora. Bem-vinda, Regina!
É com muito prazer que, na senda do reforço da equipa do Estado Sentido, apresento mais um novo colaborador, o John Wolf. Dispensando grandes apresentações, o John é um norte-americano nascido em Madrid, em 1970, descendente de alemães, persas, russos e portugueses de Goa. Residiu em Espanha, Estados Unidos, Alemanha e fixou residência em Portugal há mais de duas décadas. Licenciado em Relações Internacionais, tem experiência profissional como intérprete em conferências, tradutor, guionista, actor, comentador desportivo para a Eurosport (1999-2004), cavaleiro em apresentações de equitação clássica, gestor de carteiras financeiras, consultor de comunicação e manager de cantores líricos. Sobreviveu a um desastre aéreo e a um acidente equestre. O John apresenta-se como um produto híbrido resultante do encontro ou desencontro da humanidade - um voyeur do mundo, ou observador da condição humana. Acrescentando a esta condição de observador a de escritor, é o autor de um dos melhores livros sobre Portugal publicados nos últimos anos, Portugal Traduzido, um ensaio crítico sobre a condição portuguesa, e também de um livro de contos, A Reforma do Palhaço. É também blogger no Ouriço e no Caleidoscópio Tuga. Bem-vindo, caro John!
Continuando a já anunciada remodelação, é para mim uma grande honra que em boa hora o Joaquim Carlos Rocha Santos tenha acedido ao nosso convite. Para os mais distraídos, trata-se de um veterano da blogosfera mais conhecido por Joshua, que mantém o Palavrossavrvs Rex e escreve ainda no Aventar. Embora dispense apresentações, permitam-me apenas dizer que é natural de Gaia, tem 42 anos, uma pós-gradução em Literatura Comparada, é por vezes professor de Língua Portuguesa e é amante da Literatura Portuguesa e em Língua Portuguesa, dos clássicos e do seu ensino. Não admira, por isso, que seja um verdadeiro prazer ler a sua acutilante prosa. Bem-vindo, meu caro!
É com muito prazer que passo a apresentar uma nova colaboradora do Estado Sentido, a Daniela Silva, que em boa hora aceitou o nosso convite. Nascida em 1990, natural de Torres Novas, é licenciada em Ciência Política e Relações Internacionais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Saturada, mas nunca arrependida, deixou a experiência da FCSH e seguiu para Aveiro, onde completa agora o mestrado em Governação, Competitividade e Políticas Públicas. Filiada, e persistente crítica, no CDS, acreditava num escape à espoliação fiscal e agora contenta-se se conseguir ajudar a resgatar o seu município dos longos anos de endividamento socialista. Noctívaga insanável, mais introspectiva do que animadora de bancada, prefere a escrita à oralidade. Prepara a dissertação sobre o direito de secessão nos EUA e alarga o seu ódio às grandes estruturas burocráticas a este lado do Atlântico. Tem como principais áreas de interesse a Filosofia Política, a História, a Governação Local, a Ciência Política e a Religião. Não se interessa por decoração de interiores, yoga, feministas e minaretes. Recentemente resgatada das perigosas engenharias do protestantismo para a serenidade estável do catolicismo, acredita que o equilíbrio perfeito da comunidade resulta de uma retracção legislativa do governo, inversamente proporcional à aguçada censura da conduta alheia. Em 2011, juntou-se a um grupo de amigos no Movimento Libertário, onde se dedica a aquecer as orelhas ao governo e seus lacaios. Bem-vinda, Daniela!
Por estes dias, após a ligeira remodelação visual do blog, também a equipa do Estado Sentido sofre algumas mudanças. Por ora, cumpre-me agradecer à Ana Firmo Ferreira, ao João Gomes de Almeida, ao Carlos Santos, ao Eduardo Freitas, ao Júlio Reis Silva e à Raquel Paradella Lopes, dizendo-lhes ainda que a porta desta casa se encontra aberta caso a ela queiram regressar com regularidade. Nos próximos dias, iremos anunciando mais algumas mudanças.
O blog Ilhas Selvagens tem nova "casa" tendo-se mudado para o SAPO. A par, surgiu um entusiasta grupo de apoio no Facebook que, num único dia, reuniu já mais de 3500 amigos. Estas e outras novidades podem ser lidas aqui. Bem-vindos à última fronteira de Portugal!
O blog ILHAS SELVAGENS continua na sua senda de internacionalização e conta já com mais de 1400 amigos só no Facebook. Tem pois algo que, na opinião dos internautas de mais de 90 países, justifica a visita. Se o fizer terá oportunidade de conhecer a mais remota parte do território nacional e que é a última fronteira e o extremo mais a sul de Portugal: as ILHAS SELVAGENS. Os interessados podem ver o blog aqui. E, já agora, o que espera para ajudar a classificação deste blog nacional, tornando-se seguidor no Facebook aqui e no Twitter aqui?
Já agora permitam-me, nesta época de Natal, uma pequena auto-promoção de um blog "caseiro", em jeito de presente que vos deixo. É o ILHAS SELVAGENS e dá-nos a conhecer este subarquipélago da Madeira, o extremo mais a sul do território nacional. Uma janela aberta ao mundo e um retrato da zona mais desconhecida de Portugal. Agora que está chuva e frio no Continente português, nas Selvagens a água está quente e a temperatura é agradável. Um motivo mais do que suficiente para entrar e explorar as ilhas!