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Não posso estar mais d'acordo, Octávio:
Ora bem, Nuno! Imparcialidade é para seres invertebrados, coisa que Deus não quis que fôssemos, por isso, e como já disse na caixa de comentários, só posso mesmo assinar por baixo.
* Título de um livro de José Manuel Fernandes.
um dos blogues em que vale a pena " ficar de olho " * ( amanhã - ou depois - acrescento outros ) vejo o Porto da Liberdade:
" Uma Ideia Quase Municipalista
Como convictos municipalistas acreditamos que a melhor governação resultará de um auto-governo onde todos, de algum modo, participarão directamente da gestão das coisas comuns. Onde os interesses de todos, mas também os de cada um, sejam olhados com a mesma objectividade e onde impere o consenso na busca das soluções e nunca a ilusória maioria dos votos. Constantemente nos interrogamos como atingir tal desiderato. Não falta quem advogue a complexidade da ideia e a sua inexequibilidade. Sobretudo num sistema como o existente, de democracia representativa, onde o voto – mesmo que de uma minoria – ganha foros de única verdade. Um pequeno artigo de opinião, subscrito pelo professor universitário António Cândido de Oliveira e publicado no jornal “Público” de 26 do pretérito mês de Agosto, abriu-nos um caminho. Não é, ainda, municipalismo, muito longe disso. Mas é, digamos assim, um pouco dele, e perfeitamente exequível no âmbito deste sistema representativo. Capaz, apesar de tudo e por muito pouco que seja, de contrariar o caciquismo e a prepotência e de estancar ou, pelo menos, de diminuir a corrupção que grassa no poder local. Facilmente se reconheceriam, então, os pequenos ditadores de campanário e, quem sabe, não contribuiria até para evitar estas vergonhosas e sucessivas recandidaturas dos mesmos de sempre, incapazes de se desapegarem do poder. Propõe o autor do artigo que as Assembleias Municipais – e também, nada o impede, as de Freguesia – passem a reunir, não apenas as vezes que a Lei determina (5 vezes por ano, as Municipais e 4 as de Freguesia) mas algumas mais vezes. Pela nossa parte proporíamos, pelo menos, uma reunião mensal – digamos antes e em termos práticos eliminando Agosto, 11 vezes por ano - em sessão convocada pelo respectivo presidente, que tem poderes para isso, aberta à população, tendo em vista o debate dos variados assuntos de carácter local. O autor entra em pormenores que me parece desnecessário transcrever, mas que têm um interessantíssimo sentido prático. Quando, noutro lugar, defendemos que as populações saberiam, com maior ou menor dificuldade, encontrar um processo de colocar em campo a filosofia municipalista, não nos enganámos, como se vê. Muitas mais ideias surgirão, estamos certos, sempre no sentido da democracia directa, a real e verdadeira democracia."
Obrigada por nos ter assim premiado, António.
este texto de Pedro Félix foi trazido até aqui porque nele me revejo totalmente. Nele se preconiza um mudar de página que tanto tarda, e, muito provavelmente, nos faria sair do marasmo, que mais parece fado, sem que tenha, necessariamente, de o ser...
' "Nós, Europeus" não somos socialistas! Na Europa venceu aquilo que falta em Portugal. Uma direita organizada, objectiva e com uma comunicação sincera, clara e límpida."Nós, Europeus" afinal não somos socialistas nem neo-socialistas; "Nós, Europeus" não vamos nas balelas do costume que demonizam o mercado; "Nós, Europeus" não nos encolhemos junto ao papá-Estado com medo da crise; "Nós, Europeus" achamos estranho que a extrema-esquerda tenha em conjunto mais de 20% dos votos apenas num país, no qual já tanto mal fez sem nunca ter sido responsabilizada."Nós, Europeus" gostamos das NOSSAS NAÇÕES E NÃO QUEREMOS FEDERALISMOS CENTRALISTAS! Na verdade, começa desde já a fazer falta o Partido da Liberdade, em relação ao qual não faltarão parceiros europeus com as mesmas, ideias, objectivos e preocupações '
( Também no Novo Rumo )
para melhor enxergar o sentido profundo do que aí diz, e porque nele revejo o que, afinal, é a realidade crua de todas as aldeias que me rodeiam.
o que vou encontrar no blogue do Nuno.
Além deste conselho tão oportuno, é por via dele que fico a saber quem foi Frei Amador Arrais, e mais cresce a admiração que tinha já pelos nossos egrégios avós.