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Os chefes do oculto partido comunista "da Tailândia", conseguiram a estulta proeza de numa semana terem atacado as duas instituições que para a esmagadora maioria do povo - inclusivamente aqueles que acampam nas ruas de Bangkok -, são absolutamente indiscutíveis. Além dos ensurdecedores rumores de tentativa de derrube da prestigiada Monarquia, inadvertidamente enxovalharam o outro pilar da sociedade: o budismo.
Bem à maneira dos seus especializados precursores do exército de Estaline de 1945, resolveram invadir o Hospital de Chulalongkorn, forçando a uma apressada evacuação do mesmo. Cenas de crianças a sair porta fora dentro de incubadoras, velhos doentes ligados a máquinas de sobrevivência e outras lamentáveis situações do género, atiçaram violentamente uma raiva generalizada que já crepitava em fogo brando. O insondáveis desígnios de Buda ditaram a completa desonra dos agressores, pois para azar destes, um dos evacuados que se encontrava internado, era Sua Santidade Somdet Phra Nyanasamvara, o Supremo Patriarca do Reino.
Para o kharma dos bandoleiros baixar ao nível de qualquer ratazana de esgoto, apenas lhes falta "vistoriar" o Hospital onde há meses se encontra internada Sua Majestade Bhumibol Adulyadej, Rama IX, por todos muito justamente cognominado de O Grande.
Não admira que a dissidência alastre no acampamento de Ratchaprasong. Tradicionalmente habituados a encontrar sinais que expliquem os acontecimentos nas suas vidas, os pobres camponeses ali encurralados pelo despotismo dos seus caciques, consideram o Rei e o Patriarca, nas alturas do Sétimo Céu. A partir de agora, a maioria terá finalmente visto a pegada de Buda.
O ataque ao Hospital Chulalongkorn - nome de Rama V, um dos heróis do país -, não consistiu numa notícia. Foi um acontecimento.
* Entretanto e como sempre, os "camaradas de serviço" tentam dar uma mão amiga aos subversivos.