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Nasceu a 16 de Junho de 1937, filho de Boris III e de Joana de Sabóia. Após a morte em circunstâncias misteriosas de seu pai, ascendeu ao trono e reinou entre 1943 e 1946. Os invasores soviéticos prenderam o conselho de regência e tanto os seus três membros, como todos os elementos dos três anteriores governos, deputados do parlamento, oficiais das forças armadas e jornalistas, foram executados em Fevereiro de 1945. Os novos regentes comunistas, sob o comando russo, impuseram a república através de um plebiscito fraudulento e embora jamais tivesse abdicado do trono, Simeão partiu para o exílio, primeiro no Egipto e depois em Espanha. Em 1955 dirigiu uma proclamação ao povo búlgaro, como czar e de acordo com os preceitos constitucionais.
A queda do regime comunista (1990) devolveu-lhe a cidadania búlgara e visitou o país, onde foi apoteoticamente acolhido pelas multidões que o esperavam. Fundou o Movimento Nacional Simeão II que obteve uma folgada maioria nas eleições de 17 de Junho de 2001 (50% dos lugares parlamentares) e tornou-se no primeiro-ministro do país. Nos meses que se seguiram à queda do comunismo e ao regresso do czar ao país, parece ter existido uma pressão norte-americana que contrariou a restauração da monarquia. Durante o seu governo, procedeu a reformas económicas e políticas e conseguiu a adesão da Bulgária à NATO.
Residindo hoje em Sofia, jamais renunciou à coroa e usa o título de czar dos búlgaros.