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A decisão do Tribunal do Porto de negar efeito suspensivo ao recurso da sentença anteriormente proferida em Setembro de 2011, na sequência de oportuna queixa apresentada pela Associação Portuguesa de Casinos e pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e, por força da qual, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional está obrigada, a partir de segunda-feira, a retirar toda a publicidade referente à bwin, patrocinador da Taça da Liga, é naturalmente de saudar. Trata-se apenas e tão só da reposição da legalidade já que aquela empresa de apostas online teimava em querer, contra a lei, patrocinar competições de futebol depois de o ter já feito antes com a 1ª Liga.
Essa retirada abrangerá o site oficial da Liga, bem como todas as referências à referida Bwin nos jogos da Taça da Liga.
A Liga anunciou já que irá recorrer desta decisão para o Tribunal da Relação do Porto, a fim de tentar anular a sentença produzida em primeira instância.
Entretanto, os interesses mercantis de todos quantos apostam em querer impôr a teoria do facto consumado contra aquela que é uma correcta decisão jurisprudencial traduzem-se em textos como este por parte de um órgão de comunicação que deveria ter mais cuidado com o tipo de análise feito, nomeadamente face às responsabilidades informativas que, desde há décadas, tem no desporto português. Absolutamente lamentável.