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Tragam as pipocas

por Samuel de Paiva Pires, em 22.12.14

Carlos Abreu Amorim afirma que já não é liberal, as reacções entre alguns liberais e até pessoas de outros quadrantes político-ideológicos não se fizeram esperar, mas talvez o melhor mesmo seja ler este texto de Rui A. de onde se pode retirar uma ilação que não fica necessariamente patente no mesmo, mas que há já algum tempo venho afirmando: público e privado, Estado e mercado, são duas faces de uma mesma moeda, pelo que nem tudo o que é público é bom ou mau, tal como nem tudo o que é privado. Como diria Montaigne, bem e mal coexistem nas nossas vidas. O mundo - e a condição humana - é um bocadinho mais complicado e menos ingénuo do que o preto e branco e tudo ou nada que muitas almas ditas liberais tendem a ver. Por outras palavras, menos Rothbard e mais Hayek só faria bem a muita gente. 

publicado às 10:44

Não sabe o que o move? A resposta está na foto

por Nuno Castelo-Branco, em 11.05.13

"Não conheço Abreu Amorim nem sei o que o move, mas a coincidência entre os seus atos e os que marcaram o pior da política portuguesa não permite esperar uma melhoria nesta frente."

 

Sugestão: desconfie dos neo-patriotas de "pára-arranca"de esmalte à lapela. No actual governo, trata-se de um código.

publicado às 17:13

"Como é difícil ser liberal em Portugal"

por Samuel de Paiva Pires, em 01.11.12

Rui Rocha escreve um delicioso post, que aqui deixo na íntegra:

 

«Encerramento da discussão da proposta de Orçamento de Estado para 2013. Carlos Abreu Amorim intervém pelo PSD. Arranca destemido. Passa por Marx com apenas uma mão no volante. Saca peão e com os pneus a chiarem cita, e passas a reproduzir por ordem alfabética para não ferir susceptibilidades, Acemoglu & Robinson (estes, note-se, a propósito de obra ainda não publicada entre nós), Arendt, De Soto, Landes (ah pois é), Fuckyouama, ou lá o que é, e Weber. Pensas que é o fim da história. Mas não, ainda há mais. Já sem as mãos no volante e com os quatro piscas ligados, o grande Amorim acelera para concluir afirmando, com todas as letras, que só assim, assim exactamente como ele diz, será possível "frustrar as expectativas escatológicas daqueles que querem que todos percam a esperança". Embasbacado, soltas um àfodasse, pensando de ti para ti que "frustrar as expectativas escatológicas" é a forma mais elegante que, em toda a tua vida, ouviste usada para designar a prisão de ventre. És, todavia, suficientemente humilde para, vergado pela tua insignificância cultural e ontológica, confirmar no dicionário Priberam se não há ali rabo escondido com gato de fora. E é nesse momento que percebes que não é certo, mas é muito provável, que o grande Amorim estivesse a referir-se não à prisão de ventre, mas ao fim do mundo. Agora, já só te sobra a palidez de um sorriso amarelo, apenas perceptível na comissura dos lábios ainda levemente entreabertos. Era, de facto, demasiado bom para ser verdade. Em todo o caso, se contado não acreditas, podes confirmar tudo isto aqui. Isto e o incrível preço do Dacia Duster.»

publicado às 17:54

Como é difícil ser liberal em Portugal

por Samuel de Paiva Pires, em 17.07.12

João Távora, Coisas básicas:

 

«Claro que Carlos Abreu Amorim, que em Março de 2009 escreveu isto sobre o caracter o então 1º Ministro, hoje ao defender desta maneira Miguel Relvas aparenta ter perdido a sua já precária noção de ridículo. É o que dá quando a qualidade do político é medida pelo seu grau de narcisismo e facilidade em ditar chavões em voz grossa.»

publicado às 00:08

Carlos Abreu Amorim, Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, diz que Cavaco Silva está bem quando está calado. Na RTP Informação o deputado do PSD admitiu que teve vergonha das declarações do presidente sobre o dinheiro que recebe em reformas.

publicado às 10:29

Como é difícil ser liberal em Portugal

por Samuel de Paiva Pires, em 23.09.11

A respeito desta infeliz posição de Carlos Abreu Amorim quanto à criminalização do enriquecimento ilícito,  ler o que escreve hoje João Luís Pinto:

 

«Hoje, o deputado Carlos Abreu Amorim vai contribuir com o seu voto para o estabelecimento de um gravíssimo precedente jurídico com consequências (a ser consentido pelo tribunal constitucional – o que não me alimenta particulares esperanças) inevitáveis, essas sim, para o cercear da esfera privada da liberdade dos cidadãos e para a amplificação desmesurada dos poderes asfixiantes do estado.

 

Vindo de um jurista e qualificado liberal a viver em dificuldade em Portugal, um libelo de defesa apresentado como sendo dos cidadãos cumpridores (temo até pensar o que isso seja) é algo que, se possível de compreender como um devaneio alimentado por um acesso de deslumbre passoscoelhista, não é possível de aceitar e, diria mesmo, de perdoar.

 

Qualificar como um dia histórico para a vida do parlamento português um dia particularmente negro, em que se vai dar um passo significativo não contra a “corrupção” ou os traficantes de influência da esfera do estado – destinatários que só poderão ser engolidos por ingenuidade -, mas sim para colocar um pé na porta na Liberdade e no direito que deve assistir a todos a um processo judicial digno de um Estado de Direito, baseado em regras claras, em igualdade de armas e no assegurar de uma efectiva capacidade de defesa e presunção de inocência dos arguidos, é algo que não pode deixar de me desiludir profundamente.

 

Travestir tudo isto em nome de um populismo justiceiro e de uma capa feita para enganar tolos de que vale a pena sacrificar liberdades fundamentais e princípios em nome de resultados, ver para esse efeito o PSD e o CDS votarem alegre e (pelos vistos) orgulhosamente ao lado da extrema esquerda parlamentar que em outros momentos tanto criticam, é algo que me entristece fortemente e que não posso deixar de assinalar e lamentar.»

 

E como leitura complementar, a respeito da idiotice que é a proposta que o parlamento vai hoje votar, ler o Carlos Loureiro, Pedro Caeiro, Miguel Noronha, André Azevedo Alves e novamente João Luís Pinto.

publicado às 13:15

Politólogos e ódios de estimação

por Samuel de Paiva Pires, em 08.06.11

Carlos Abreu Amorim escreve no DN que Pedro Passos Coelho "desenvencilhou-se da doutrinação dos politólogos, que, com o seu mimetismo dogmático, tanto ajudaram a que o regime restasse como está".

 

Politólogos, essa corja dogmática (?!?!) que governou o país nos últimos 37 anos e que ultimamente parece servir de alvo para todos os disparates. Que eu tenha dado por isso, quer-me parecer que são os juristas (como o Carlos Abreu Amorim) que dominam a vida pública e política em Portugal. Mais, deve estar a pensar em meia dúzia de politólogos (alguns deles provavelmente auto-intitulados), mas junta-os todos no mesmo saco como se fosse um grupo homogéneo ou com consciência de classe. Nem sei como é que partilha um blog com o Professor José Adelino Maltez.

 

Ai esta nova deputação da nação...

publicado às 01:53






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