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Ciência oculta de Zorrinho

por John Wolf, em 03.12.13

O decano da tecnologia em Portugal Carlos Zorrinho já está a apresentar resultados. A equipa de investigadores do Laboratório de Ideias e Propostas para Portugal provavelmente irá reinvindicar a mais recente descoberta bombástica: a situação de corrupção é dramática em Portugal e está ligada à política. Começamos a entender a missão do laboratório de análises. Foi criado para sublinhar evidências e verdades de La Palisse. A corrupção está ligada à política? Não me digam? Pensava que estava ligada à rede de gás natural ou aos escoteiros de Portugal. É por esta e por outras que o gabinete científico de Zorrinho faz mesmo falta. Havia a necessidade de existir um organismo para certificar a redundância, o óbvio. Zorrinho pode começar a marcar a letra sobre as evidências flagrantes (como esta da corrupção), mas o laboratório que dirige tem outras intenções - é mais perverso e oportunista do que se possa imaginar. Em nome das "belas ideias e propostas para Portugal", os socialistas, caídos na penúria de soluções e alternativas para o país, querem coleccionar respostas alheias que não há maneira de aparecer no partido socialista. É uma espécie de outsourcing com um nome que lembra a ciência exacta, sem ser precisa nos seus métodos. Seguro teve esta ideia porque já havia virado o casaco ao avesso para ver se encontrava algo realmente valioso para acrescentar à argumentação política, mas têm tido pouca sorte. Primeiro Soares atraiu as atenções quase todas (mesmo tendo um cartão de membro do partido já comido pelo bicho), e agora Zorrinho, ciente da ofuscação de Mário Soares, rapidamente delineou uma estratégia de verdades inquestionáveis que deixam os adversários internos e os rivais externos boquiabertos com as suas mensagens pseudo-pessoanas. Zeguro ainda não percebeu que se trata de um golpe palaciano. Zeguro ainda não entendeu que está a ser levado pelo Zorrinho. Zeguro que já tinha de se preocupar com o regresso de Sócrates e o jogo de António Costa, agora tem de lidar com os afazeres dos homens de bata branca. Os homens que se batem pela verdade, pela definição do ser português. Mas não devemos esquecer que foi Zeguro que convidou Zorrinho para ser o cientista-mor do laboratório. E já se sabe que quando há cozinheiros a mais a confeccionar a sopa de letras e números, regra geral dá asneira. Tudo isto em nome da ciência, perdão, em nome de Portugal.

publicado às 10:50

As falinhas mansas de Seguro

por John Wolf, em 04.08.13

O vice-primeiro de Seguro - Carlos Zorrinho -, embora queira mostrar os dentes e defender o lider do seu partido, está efectivamente a salvar a sua pele. As falinhas mansas que refere são um modo de sacudir a água do capote. Quem é brandinho e inofensivo é Seguro. Quem tem falinhas que nem chegam a ser mansas é Seguro. E o facto de Zorrinho passar grande parte do seu tempo político na companhia do seu compincha de bancada parlamentar pode significar que sofreu efeitos de contágio. O perfil comprometedor de Seguro pode ser do tipo infeccioso que passa de parceiro para parceiro se estes não se protegerem adequadamente nas relações que estabelecem. Zorrinho, sem dar por isso, terá replicado um pouquinho de Seguro. Pode-se ter assegurado um bocadinho sem dar conta, e agora corre o risco de ser entendido pelos eleitores como um membro que se confunde com Seguro - um quase Seguro. Mesmo um chefe acarismático, como o secretário-geral, pode marcar o estilo dos seus seguidores. Sem o desejar ou sem o saber, os fiéis acabam por emular alguns tiques e figuras de estilo. Zorrinho tem consciência disso e porventura quererá demarcar-se da estrela cadente e marcar os limites da sua personalidade política. Se cai Seguro levará consigo a palette toda, os associados da empreitada e os resistentes às palavras inócuas. As frases perfeitas para um abstracto político, um esboço teórico de afirmação populista que dista das medidas concretas que o país necessita mas que estes trovadores desconhecem por não serem capazes (crescimento e emprego? Como?). As autárquicas podem rebentar com as guarnições vazias dos socialistas. Se de repente os camaradas ganham umas câmaras valentes, terão de lidar com a sua própria herança, com o regresso à ruína inacabada - o modo continuum socialista com todas as suas nuances, as fantásticas empresas municipais e os seus directores de águas e gases. Se mantiverem as câmaras que já detêm, serão obrigados a assumir por inteiro a responsabilidade dos descalabros financeiros, as contas desfalcadas de mandatos repetidos sem intromissão. De nada servirá atirar a culpa para os "dois anos de governação do governo de coligação". As catástrofes autárquicas terão apenas uma assinatura-rosa, terão apenas uma parte contratual e a batata quente não poderá ser devolvida a outros remetentes. A morada definitiva será essa e mais nenhuma. Os socialistas, num putativo regresso triunfal ao universo autárquico, retornam ao seu legado, ao seu passado, aos fantasmos e aos mortos-vivos da sua excelsa administração, a um Castelo-Branco-sujo em todo o seu esplendor. Os socialistas, toldados pela vontade de ganhar, levados na corrente da paixão, demonstram que não conseguem pensar uma para a caixa eleitoral. Não são capazes de ser racionais, metódicos e programáticos quanto baste para se organizarem a nível partidário, quanto mais para dirigir os destinos de um país. Os socialistas, que se acham capazes de congeminar um plano de salvação a solo, são politicamente narcisistas e egoístas, e reafirmam esse devaneio por não terem alinhado nas cantigas e acordes de Belém. Com este género de discurso pueril, sabemos que estamos a lidar com crianças queixinhas. A expressão "falinhas mansas" não demonstra maturidade política. É um balbuciar como tantos outros a que nos habituou Seguro. O punho rosa, hirto e firme, parece ser de outros Verões quentes, de outros protagonistas. Eu não disse que Seguro era contagioso?

publicado às 17:13

Gato escondido com rabo de fora...

por Pedro Quartin Graça, em 15.03.13

Socialistas e sociais-democratas debatem reforma do Estado

Teixeira dos Santos, Correia de Campos, Luís Amado e Carlos Zorrinho aceitaram. Passos Coelho arranca segunda-feira com três meses de conferências sobre reforma do Estado.

O Expresso publicou de forma ruidosa a "rendição socialista". O PS aceitara debater, após meses de recusa, a reforma do Estado, escreveu o semanário. Afinal Carlos Zorrinho "tinha ido ao engano", desconhecendo que se tratava, não de uma genuína iniciativa académica, como aparentava ser esse ciclo de debates, mas sim de um expediente do Ministério das Finanças, de Gaspar, "travestido", para tentar trazer o PS ao debate da aludida reforma, pelo menos "para alemão ver".

Foi feio, muito feio mesmo. A prova provada, se dúvidas houvesse, que para este Governo vale tudo.

publicado às 07:36

Pimba!

por Nuno Castelo-Branco, em 29.01.13

 

É esta a espantosa alternativa. Seguro "furioso", um tabuleiro de xadrês "cheio de táctica", um "combate sanguinário", a garantia Lelleira de que falará "de acordo com o tom" - pelos vistos, já se calcula o que dali sairá - e a prioridade das prioridades: a queda do governo, porque o resto "logo se verá".

 

O pior de tudo é precisamente esse resto que para eles, decerto "não tem importância". Esta gente está louca varrida. 

publicado às 20:00

O Ministro da Economia não é socialista, que ultraje!

por Samuel de Paiva Pires, em 15.03.12

Carlos Zorrinho: "Ficou claro que Portugal não tem ministro da Economia nem tem nenhuma estratégia para a sua economia."

 

Tradução: Não é socialista. Chamem Sócrates, Pinho e Lino. Da última vez resultou tão bem.

publicado às 22:12






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