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Ou melhor, gosto dos chineses que têm uma engomadoria onde costumo deixar as camisas. Nem sequer recebo um papel em troca. Fazem um trabalho impecável a um preço imbatível. Estão sempre cheios de trabalho, com imensa roupa por todo o lado, e parecem conhecer de cor a roupa dos clientes. Há mais de um ano que lá vou, nunca tive qualquer problema. Já os fatos, costumo deixá-los na 5 a Sec do Chiado. Perderam-me um fato. Pediram-me um dia para o procurarem, acedi. Ligaram-me, não encontraram o fato, pediram-me para fazer um esforço para me lembrar a quem teria entregue o fato. Não me recordo, e também não sei de que adiantaria. Fui lá, pediram-me para ajudar a procurar, acedi simpaticamente, mas sem resultados. Entretanto dizem-me que porventura outro cliente poderá ter levado o fato, e que teria que aguardar que alguém ligasse. Nesta altura acabou-se o sorriso. Retorqui que, como imaginam, o fato faz-me falta e que não é solução alguma ficar à espera que um cliente ligue. A senhora ter-se-á apercebido da asneira. Aventou a hipótese de que alguém da Louis Vuitton pudesse ter levado o fato por engano, dizendo-me que isso já tem acontecido porque levam muita coisa. Pediram-me para aguardar mais um dia. Já não sei quem é que dizia que o maior problema de Portugal é a falta de organização. Gosto de chineses.
(vídeo sugerido pelo António Costa Amaral)