Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
No lo podia creer!
O douto Vicente Jorge Silva, na SICnotícias, a perorar contra a ousadia de terem escolhido para presidente duma comissão que se propõe estudar uma proposta de Revisão Constitucional, imaginem só -um monárquico. Quase um extra-terrestre. O céu ainda lhe cai em cima. Uma aberração, nas sua indiscutível clarividência.
Caso para perguntar " es esto la democracia, para usted? ".
Como diz na caixa de comentários o António, ética é ética, sem mais, sem rótulos, como o que há algum tempo começou a espalhar-se por aí associada à República. Nunca nos meus modestos estudos da História portuguesa vi a monarquia fazer tal alarde, nem, como lembra o Nuno, quando aboliu a pena de morte. Elucidativo.
Diz-se, e com razão.
Hoje é esse mesmo P.S. que recusa o que então defendeu. E quanto a Marcelo, qual será hoje a sua posição?
P.S. Isto num sistema de governo supostamente semi-presidencial, mas onde o Parlamento vai num crescendo...
a nível internacional. Vi fotografias, num memorial junto à linha, bem sinalizada no chão de Berlim, que fixaram, para que não o esquecêssemos nunca, o que aconteceu às pessoas que ousaram tentar passar para o lado livre do mundo, e, por isso mesmo fico mais estupefacta ( palavra que, manifestamente, é incapaz de traduzir o sentimento de frustração ) ao ver o que se fez em Portugal com a liberdade de que desfrutamos.investindo oito anos no modelo socialista que em 1975 era já caso estudado de clamoroso fracasso, mais quinze anos de subsídio-dependência e protectorização económica face à Europa, mais dez de políticas paliativas e populistas
Tratar de modo diferente coisas diferentes na sua essência; é disso que se trata. Institutos diversos para realidades diversas.
União legalizada para pessoas do mesmo sexo, com atribuição de direitos vários, de que ressalta o direito sucessório, é evidente: muito justo que duas pessoas adultas tenham a vida que bem entendam, sem que a ninguém assista o direito de o pôr em causa, mas " casamento "?
a pergunta de Pedro Félix: " Sobre o Holocausto nazi são incontáveis os filmes e as séries produzidas para lá dos rios de tinta em livros e publicações diversas. Fora o que ainda está por fazer. Sobre as atrocidades do comunismo muito raros formam os filmes que vi no circuito comercial. Será por as fardas soviéticas serem mais feias ? "
Realmente; o crime é igual, diferença de " quantos " para cada lado ( acho que o comunismo ganha, pois que os seus malefícios foram - e continuam a ser - muito mais duradouros )...
João Amorim avança uma explicação: "É o complexo do pêndulo. Acham que por salientar muito mais um lado vão esmorecer o outro ".
Extremistas também. Sim, porque se há quem negue, ou " desconheça " a existência dos Gulags, há os que negam a existência do Holocausto. Realidades, e portanto coisas " que não são matérias de discussão "; os números, só, talvez...
( título e fotografia roubados ao Levy )
deixou de ter a credibilidade inicial ( de quando em vez os membros do comité lá se vão enganando, mas... ) ; por ser bem intencionado??? Não seria melhor esperar, para ver se o homem fazia coisas em prol da paz? Minha mãe do céu, se o critério é esse, quanta gente por esse mundo fora ( Haja Deus! ) não será " nobelizável?
Como primeira premissa temos aquela coisa de que " em política, o que parece, é "; e parece mesmo. Mas, por outro lado, achamos que ninguém é tão estúpido, a ponto de se pôr a jeito de o acusarem de recorrer à censura, em plena democracia. Resta a hipótese de um " amigo " ter feito o serviço por ele, sem saber que lhe estava a oferecer um presente envenenado - esse amigo só poderia ser o administrador da TVI, Bernardo Bairrão, ou o delegado da Prisa, Juan Luis Cebrián. Ora, ambos negam tê-lo feito. A confusão é inevitável; está aberto o caminho a todas as conjecturas...
( Também no Novo Rumo )
José Sócrates não vê televisão, não lê jornais e tapa os ouvidos aos relatos das vítimas ( se é que ainda podem falar...)
Vive alheado dos problemas que afligem os portugueses ( e este é apenas um exemplo ).
disse a uma irmã mais nova que se diz de esquerda, depois de ler este texto de António de Almeida. Veio fundamentar ainda mais a minha perplexidade: que fazem lá pessoas que, certamente, se enganaram no caminho? A mesma pergunta que se faz o autor do post.
No entanto, temos lá alguns gatos que foram abandonados. Todos os dias vamos lá alimentá-los. Hoje, ao chegarmos, constatámos que um deles estava prostrado no chão, a esvair-se em sangue. Levei-o à pressa ao veterinário, mas o chumbo que lhe cravaram num pulmãozinho levou a melhor".
Um email da Joana - quem não a conhece no Estado Sentido? -que nos traz a fotografia do Jamal, mais um animal que, como o Gaudi, o meu cão, foi vítima da crueldade humana.
Ontem mesmo li no jornal que Brigitte Bardot confiava mais nos animais, por estes não alimentarem, conscientemente, a maldade de que o homem pode ser capaz