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Trump e a banda The Socialists

por John Wolf, em 12.11.16

 

 

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O vocalista pop Eddy Cabrita, da banda Trump and the Socialists, percebe muito pouco de arranjos democráticos. Faz-lhe espécie que o princípio da maioria absoluta dos votos populares não tenha sido honrado nas eleições presidenciais dos EUA. Diz o intérprete que Hillary Clinton teve mais votos populares do que Donald Trump. Pois bem, teve sim senhor. Mas não é assim tão linear e "excêntrico" como ele julga. Que fique assente: eu sou a última pessoa à face da terra para tentar ser paternalista ou dar lições a almas extraviadas, mas a ovelha tresmalhada do rebanho do Rato anda a pedí-las. Nem sequer percebe da arquitectura democrática da União Europeia que tem o seu próprio sistema de "colégios eleitorais". A saber, e no que diz respeito ao Parlamento Europeu (em inglês, para não haver brigdes...):The allocation of seats to each member state is based on the principle of degressive proportionality, so that, while the size of the population of each country is taken into account, smaller states elect more MEPs than is proportional to their populations. As the numbers of MEPs to be elected by each country have arisen from treaty negotiations, there is no precise formula for the apportionment of seats among member states. No change in this configuration can occur without the unanimous consent of all governments. Como podem ver, os princípios subjacentes aos colégios eleitorais americanos fazem parte do sistema operativo dos Tratados da União Europeia. E a razão de ser dos mesmos pode ser explicado historicamente. Os EUA instituíram esta prática eleitoral que concede mais peso a uns Estados do que outros em virtude dos danos decorrentes da escravatura. Ou seja, um sistema político dinâmico deve integrar processos de reposição de equilíbrio que sirvam para limar assimetrias anacrónicas. Não sei por que causas o Cabrita se anda a bater nestes últimos tempos, mas talvez pudesse reclamar junto das instâncias europeias a revisão do sistema de quotas, por forma a que países-membros da União Europeia, vítimas da Austeridade, pudessem ter mais peso na produção política dos tempos que se avizinham que certamente farão ruir certas convenções mentais. A pastorícia socialista não sei se merece a subvenção política que tem recebido. Não se esqueçam do seguinte; durante mais de 40 anos prometeram justiça económica e social, mas está a sair-lhes algo diverso na rifa. Numa análise de continuidade, a eleição de Trump é também um processo a ter em conta em todos as sedes políticas deste lado do lago - largo do Rato e afins. A música pode ser outra, mas que é parecida é.

publicado às 08:58






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