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COMUNICADO do IDP - Instituto da Democracia Portuguesa sobre o 25 DE ABRIL
"Em 25 de Abril de 1974, pouco mais de cinquenta países no mundo podiam ser considerados democráticos. Passados quase 40 anos, a maioria dos 192 países do mundo são democracias. Portugal - como há 500 anos – passava para a dianteira de uma nova era mundial, inaugurando o que se conhece internacionalmente como a terceira vaga da democracia. Mas, passados todos estes anos, falta cidadania! Em 40 anos evoluímos, e Portugal desenvolveu-se de uma forma impressionante. Mais do que repetir números, basta olhar para os portugueses, basta “contarmos como foi” e perceber o abismo que nos separa do longínquo 1974. E no entanto, os momentos de hoje são de querelas e alheamentos quanto ao presente, e de desânimo e perplexidade quanto ao futuro. Aos 39 anos da revolução, falta conquistar a cidadania!
De 1974 até hoje recuperámos atrasos significativos, excluímos a fome e a miséria do nosso quotidiano e respirámos, de novo, a liberdade de expressão e de organização. Alcançámos a paz, terminando uma guerra impopular.
Mas agora temos de debater o custo desses benefícios! Estamos mais velhos. Menos atreitos ao risco. Nascem menos crianças. Emigram demasiados jovens e adultos.
Muitos vivem situações de catástrofe. A Península em que nos situamos atravessa uma turbulência inédita nos últimos séculos. A Europa vive um momento de ajustamento a realidades económicas, demográficas e políticas que a desafiam de fora.
O Mundo mudou com a integração de grandes espaços económicos continentais. Aos 39 anos da revolução, temos de olhar, de novo, para dentro! Temos razões para estar orgulhosos do que alcançámos em democracia. Mas estamos a sentir a derrota do que não alcançámos com a sociedade civil. Sentimos que as pessoas foram abandonadas pelas instituições e que muitas mergulham no alheamento. O sistema político que desenhámos sofre com a gestão económica danosa. Terá de ter alterações, a curto e a médio prazo, legitimadas pela vontade do povo. A data que hoje se comemora devolveu-nos direitos históricos que nos tinham sido retirados, abriu horizontes e permitiu o sonho. Mas hoje, precisamos de uma transição democrática que nos permita articular a sociedade civil.
Aos 39 anos da revolução, falta essa rede de sociedade civil que debata as boas políticas e que selecione os políticos que depois se apresentam a eleições. Hoje, mais do que nunca, uma sociedade civil forte será o elemento que faz a diferença, a chave que permitirá caminhar com passos firmes para uma nova fase da democracia. Tal como noutros momentos históricos, poderemos, de novo, ser precursores de uma nova era…. Orgulhamo-nos dos símbolos do que melhor temos de coletivo. A história não nos pesa. O que nos pesa são os erros do presente. Por isso, continuaremos a lutar pela cidadania!"
Lisboa, 24 abril 2013
A Direcção do Instituto da Democracia Portuguesa
O PEPAC - Porque os Estágios Parecem Algo complicado emitiu um Comunicado de Imprensa onde sublinha a necessidade da comunicação social e entidades competentes levarem em conta as inúmeras reclamações individuais que lhes têm sido enviadas individualmente.
É impressionante a quantidade e "qualidade" dos casos que temos recebido por email e nas redes sociais, e lamentável o facto de ninguém se ter pronunciado sobre os atropelos ao direito e ao bom senso que nos indignam e ofendem.
Ver mais aqui.
COMUNICADO DE IMPRENSA
Real Associação de Lisboa
19 de Maio de 2009
A direcção da Real Associação de Lisboa recentemente eleita e reunida deliberou por unanimidade manifestar o seu desagrado pela inclusão do P.P.M. na coligação que pretende fazer eleger o Dr. Pedro Santana Lopes presidente da autarquia lisboeta. Considera-se que os promotores dessa candidatura incorreram num grave equívoco ao atribuir a essa formação política representatividade no que diz respeito ao ideário monárquico.
Neste lamentável erro, justificado pela designação do partido, não cairão os verdadeiros monárquicos de Lisboa, conhecedores que são das motivações dos seus dirigentes e da sua actuação pública, claramente atentatórias dos valores e princípios que inspiram os monárquicos.
As consequências políticas que deste equívoco resultarem só poderão ser imputadas a quem, precipitadamente, patrocinou a entrada do P.P.M. na dita coligação.
A Direcção
A Real Associação de Lisboa foi constituída formalmente em Fevereiro de 1989 como estrutura distrital integrante da Causa Real o órgão monárquico de âmbito nacional. Esta é uma associação que visa a divulgação, promoção e defesa da monarquia e da Instituição Real corporizada na Coroa Portuguesa, cujos direitos dinásticos estão na pessoa do Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança e em quem legitimamente lhe vier a suceder. Cabe a esta associação a prossecução de iniciativas e de projectos de interesse cultural, social, assistencial e de solidariedade que visem a dignificação, a valorização e o desenvolvimento dos seus associados e da comunidade em que se insere.